Angra dos Reis enfrenta alerta máximo após 338 mm de chuva em 48 horas, resultando em mais de 130 desabrigados. Governador mobiliza recursos para enfrentar a crise.
As intensas chuvas que atingiram Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, colocaram a cidade em alerta máximo para deslizamentos e inundações. Nos últimos dois dias, o município registrou um acumulado de 338 milímetros de chuva, resultando em mais de 130 pessoas desabrigadas. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu um aviso sobre o alto risco hidrológico, que se estende até a madrugada do dia seis de abril.
A Defesa Civil local alertou a população e os visitantes sobre o volume elevado de chuvas por meio de um sistema de avisos via celular. Além de Angra dos Reis, as cidades de Nova Friburgo, Petrópolis e Paraty também estão sob alerta máximo devido às condições climáticas adversas. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou que está monitorando as áreas de risco e mobilizou recursos para enfrentar a situação crítica.
Castro destacou que a situação é um "momento de atenção e prevenção" para todo o estado, que enfrenta algum grau de alerta para deslizamentos e inundações. Ele anunciou que o comando dos Bombeiros foi transferido para Angra dos Reis e que todas as folgas nas regiões mais afetadas foram suspensas, reforçando a atuação integrada com os municípios.
As chuvas intensas têm gerado preocupação entre os moradores, que vivem em áreas vulneráveis a deslizamentos. O governo estadual está tomando medidas para garantir a segurança da população e minimizar os impactos das chuvas. A mobilização de recursos e a atuação da Defesa Civil são essenciais para enfrentar essa emergência.
Com a previsão de mais chuvas nos próximos dias, a situação pode se agravar. A população é incentivada a seguir as orientações das autoridades e a se manter informada sobre as condições climáticas. A colaboração entre os cidadãos e o governo é fundamental para enfrentar os desafios impostos pelas chuvas.
Nesta situação crítica, a solidariedade da sociedade civil pode fazer a diferença. A união em torno de iniciativas que ajudem as vítimas e promovam a recuperação das áreas afetadas é essencial. Projetos que visem apoiar os desabrigados e fortalecer a infraestrutura local devem ser estimulados, garantindo que todos tenham acesso a um ambiente seguro e protegido.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciou apoio federal para a reconstrução do Canal da Água Fria em Codó (MA), após desabamento que afetou a comunidade. A intervenção emergencial visa restaurar a segurança e o funcionamento do comércio local, com recursos a serem liberados em breve.
Prefeito de Campos dos Goytacazes, Wladimir Garotinho, alerta sobre chuvas intensas de até 350mm, com risco de alagamentos e deslizamentos entre sexta e domingo.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em Moreilândia, Pernambuco, permitindo a solicitação de recursos para assistência à população afetada pela seca. A prefeitura pode agora requisitar apoio federal para cestas básicas, água e kits de higiene, entre outros. Pernambuco já contabiliza 96 reconhecimentos de emergência, sendo 91 por estiagem.
São Paulo enfrenta alagamentos após transbordamento de córregos na Zona Leste. A cidade está em estado de atenção devido a chuvas intensas, com 68.871 imóveis sem luz e previsão de mais tempestades. O Corpo de Bombeiros registrou quedas de árvores e inundações, enquanto o CGE-SP alerta sobre rajadas de vento e granizo. A população deve evitar áreas alagadas e buscar abrigo seguro.
Ministério da Integração reconhece emergência em Carrapateira e Fagundes, permitindo acesso a recursos federais para enfrentar a estiagem na Paraíba, que já conta com 119 reconhecimentos.
Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconhece emergência em 21 cidades devido a desastres naturais, permitindo acesso a recursos federais para apoio humanitário.