Criminosos estão utilizando vídeos autênticos de um menino com distrofia de Duchenne para fraudes em doações. A família alerta sobre golpes e pede que contribuições sejam feitas apenas por canais oficiais.
Criminosos têm utilizado vídeos autênticos de um menino diagnosticado com uma doença rara para aplicar fraudes em doações. A família do garoto, que enfrenta a distrofia de Duchenne, alertou sobre essas ações enganosas, que já acumularam mais de seis milhões de visualizações nas redes sociais. Eles pedem que as contribuições sejam feitas apenas por meio de canais oficiais, evitando assim que mais pessoas sejam enganadas.
As publicações fraudulentas incluem um vídeo onde um homem faz um apelo emocional, afirmando que seu filho precisa de tratamento urgente. O texto que acompanha o vídeo menciona que o menino, que enfrenta a degeneração muscular, necessita de cuidados para preservar sua mobilidade e qualidade de vida. Ao clicar no botão de doação, os usuários são redirecionados para uma página que simula uma vaquinha virtual, mas que não é a oficial.
A família do menino, que reside em Nova Hartz, no Rio Grande do Sul, tem se mobilizado para alertar o público sobre essas fraudes. Os pais, Ana Paula e Fernando, têm feito várias postagens nas redes sociais, orientando as pessoas a acessarem apenas os links disponíveis no perfil da campanha oficial. Eles também promovem eventos beneficentes, como rifas e bazares, para arrecadar fundos necessários ao tratamento do filho.
O tratamento do garoto custa cerca de R$ 3,5 milhões por ano, e a família busca arrecadar esse valor para a compra do medicamento Duvyzat (givinostat). Embora exista outro remédio disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o Elevidys, o menino não pode utilizá-lo devido a contraindicações. A situação é crítica, pois a distrofia de Duchenne é uma doença genética que compromete a saúde muscular e a expectativa de vida dos pacientes.
As postagens fraudulentas têm gerado preocupação, e o delegado Carlos Afonso Gonçalves, da Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de São Paulo, recomenda que as vítimas registrem boletins de ocorrência. Além disso, é aconselhável que as pessoas façam reclamações contra as empresas responsáveis pelas fraudes e contatem seus bancos para tentar estornar valores doados indevidamente.
Nesta situação, a união da sociedade pode fazer a diferença na vida de crianças que enfrentam doenças graves. A mobilização em torno de causas como essa é fundamental para garantir que tratamentos essenciais sejam acessíveis e que as famílias não sejam vítimas de fraudes. Juntos, podemos apoiar aqueles que mais precisam e transformar realidades.
Flavia Leite enfrenta um novo desafio após a reincidência do câncer de mama, agora com metástases em múltiplos órgãos. Ela busca apoio financeiro para cobrir os altos custos do tratamento e garantir conforto à sua família.
Fernando Fernandes, após um grave acidente de moto em abril, se recupera bem na UTI, mas ficará afastado do trabalho por meses. Uma vaquinha está sendo organizada para ajudar sua família com despesas básicas.
Kelly Oliveira, de Itabira, Minas Gerais, enfrenta sintomas de ataxia espinocerebelar, doença que afetou sua família. Sem condições financeiras para exames, ela recorre a uma Vakinha para ajuda.
Angela Ro Ro, aos 75 anos, está internada em estado grave no Hospital Silvestre, no Rio de Janeiro, após traqueostomia e diálise por infecção pulmonar. Com dificuldades financeiras, a artista recebe apenas R$ 800 mensais de direitos autorais.
Erico e Elisabete buscam R$ 90.000,00 para tratamento com células-tronco que pode melhorar a saúde de sua filha Alanys, que já enfrentou desafios médicos significativos. A campanha visa proporcionar uma nova esperança à família.
Edson Vandeira e dois alpinistas estão desaparecidos no Nevado Artesonraju, Peru, desde domingo. Uma campanha no Vakinha já arrecadou dois terços dos R$ 120 mil necessários para as buscas. As equipes de resgate, com apoio militar, enfrentam desafios logísticos intensos. Gabriel Tarso, amigo de Vandeira, pede doações para fortalecer a corrente de apoio e trazer os alpinistas de volta.