A 2ª edição da Bienal das Amazônias, com curadoria de Manuela Moscoso, ocorrerá de 29 de agosto a 30 de novembro em Belém, explorando a relação entre humanos e natureza. O evento destaca a pluralidade artística da Amazônia e busca ativar diálogos sobre questões contemporâneas.
A 2ª edição da Bienal das Amazônias, com curadoria de Manuela Moscoso, ocorrerá de 29 de agosto a 30 de novembro em Belém, no Pará. O evento, inspirado no livro Verde Vagomundo do autor paraense Benedicto Monteiro, explora a relação sensorial com a Amazônia e sua riqueza territorial. A curadora Manuela Moscoso, que tem visitado diversas regiões pan-amazônicas, lidera uma equipe que inclui Sara Garzon, Jean da Silva, Priscila Clementti e Bonikta, responsável pela identidade visual do evento.
Manuela Moscoso destaca a importância de ativar diálogos entre artistas e suas obras, enfatizando a coletividade como elemento central da Bienal. Ela afirma que a experiência de curadoria a tem ensinado sobre a conexão entre os centros urbanos e as florestas, refletindo sobre a memória e as práticas transdisciplinares no cinema. O conceito "verde-distância" busca ressaltar a sensibilidade do legado territorial brasileiro e a pluralidade de vozes artísticas presentes na Amazônia.
A Bienal das Amazônias foi criada para deslocar os debates artísticos de eixos dominantes, como a região Sudeste do Brasil. A segunda edição acontece em um momento significativo, próximo à 30ª Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas (COP 30), que ocorrerá em novembro na capital paraense. O evento visa promover a arte e a cultura da Amazônia, além de fomentar discussões sobre as urgências contemporâneas.
O conceito "verde-distância" reflete a relação entre humanos e o ambiente natural, propondo um espaço de reflexão sobre como as práticas artísticas podem dialogar com as questões ambientais e sociais. A Bienal busca ser um ponto de encontro para artistas e o público, promovendo a troca de experiências e a valorização das diversas expressões culturais da região.
Os organizadores esperam que a Bienal atraia um público diversificado, interessado em conhecer mais sobre a arte amazônica e suas intersecções com outras áreas do conhecimento. A programação incluirá exposições, debates e atividades culturais, criando um ambiente propício para a troca de ideias e a construção de novas narrativas sobre a Amazônia.
Iniciativas como a Bienal das Amazônias são fundamentais para fortalecer a cultura local e promover a visibilidade de artistas da região. A união da sociedade civil pode ser um grande impulso para apoiar projetos que valorizem a arte e a cultura amazônica, contribuindo para um futuro mais sustentável e inclusivo.
São Paulo celebra a cultura com um concerto gratuito do maestro João Carlos Martins em homenagem a Heitor Villa-Lobos, além de um festival de curtas sobre sustentabilidade e uma mostra de espetáculos de bonecos.
O Sesc Sílvio Barbato, em Brasília, apresenta de 27 a 29 de junho o espetáculo gratuito "Os sonhos de Gaubi Beijodo: A dor e a delícia de ser quem é!", com Hugo Leonardo e direção de Denis Camargo. A peça aborda resiliência e identidade, com acessibilidade em Libras e audiodescrição na sessão de estreia.
No dia 05 de julho de 2025, Lígia Helena lançará dois livros na Casa da Palavra, em Santo André, abordando a adolescência periférica e a pedagogia do afeto. O evento contará com apresentações de educadores e música ao vivo.
O Cemitério da Consolação, em São Paulo, lança o projeto "Obras de arte da Consolação", que usa QR Codes para contar histórias de figuras históricas sepultadas. O tour noturno na única sexta-feira 13 do ano promete atrair visitantes com relatos de amor e mistério.
Em 13 de novembro, a Caixa Cultural lança o projeto “Labirinto Zona Norte”, homenageando Lima Barreto e promovendo a literatura das periferias com uma programação rica e diversificada. O evento, que se estende por sete terças-feiras, inclui palestras e performances, destacando a importância cultural da Zona Norte do Rio.
Zezé Motta estreia a peça "Vou fazer de mim um mundo" no Centro Cultural Banco do Brasil, adaptando a obra de Maya Angelou. A produção, que aborda a luta contra o racismo, terá sessões até 5 de outubro e acessibilidade em Libras.