A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei "ECA Digital", que visa proteger crianças e adolescentes online, após preocupações sobre adultização e exploração sexual nas redes sociais. A proposta agora segue para o Senado e estabelece uma autoridade autônoma para fiscalizar e aplicar sanções.

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite de quarta-feira, 20 de agosto, o projeto de lei denominado “ECA Digital”, que visa proteger crianças e adolescentes contra a adultização e a exploração sexual nas redes sociais. A proposta, que surgiu após um vídeo do influenciador Felca, agora segue para o Senado Federal, onde será analisada. O texto estabelece diretrizes para combater conteúdos prejudiciais e cria uma autoridade autônoma responsável pela fiscalização e aplicação de sanções.
O projeto foi aprovado em votação simbólica e inclui mecanismos para coibir a exploração sexual infantojuvenil no ambiente digital. Entre as principais diretrizes, estão a obrigação de empresas de tecnologia em adotar medidas para proteger menores de conteúdos nocivos, como pornografia, violência e assédio. As plataformas também devem garantir que o design de seus produtos evite o uso compulsivo por crianças.
Além disso, o texto determina que as empresas devem implementar mecanismos confiáveis de verificação de idade, impedindo que menores de idade acessem conteúdos proibidos. Crianças com até 16 anos só poderão ter perfis em redes sociais se estiverem vinculados à identificação de um responsável legal. As empresas também são obrigadas a fornecer ferramentas de supervisão para pais e responsáveis, permitindo que acompanhem a atividade online de seus filhos.
Uma das inovações do projeto é a inclusão de um artigo que proíbe a monetização de conteúdos que retratem crianças de forma sexualizada. Essa mudança foi inspirada pela preocupação social levantada pelo vídeo de Felca, que expôs a gravidade da adultização de menores. O relator do projeto, Jadyel Alencar, destacou que essa inclusão foi fundamental para conquistar o apoio de diversos setores.
O projeto também prevê que as empresas devem comunicar às autoridades competentes sobre conteúdos de exploração e abuso sexual detectados em suas plataformas. Além disso, conteúdos que violem os direitos de crianças e adolescentes devem ser removidos imediatamente, sem necessidade de ordem judicial. A nova legislação busca garantir a proteção dos direitos dos menores no ambiente digital.
Com a criação de uma autoridade nacional autônoma para fiscalizar o cumprimento da lei, espera-se que haja um controle mais efetivo sobre as práticas das empresas de tecnologia. As sanções para descumprimento das regras podem incluir multas significativas. Nesse contexto, a mobilização da sociedade civil é crucial para apoiar iniciativas que visem a proteção de crianças e adolescentes, promovendo um ambiente digital mais seguro e saudável.

A nova ciclofaixa de mão dupla na Avenida Milton Tavares de Souza, em Niterói, começará a ser construída no dia 25, conectando diversas ciclovias e ampliando a malha viária para ciclistas. O projeto, que inclui a transferência do estacionamento e melhorias na acessibilidade, reforça o compromisso da prefeitura em promover a mobilidade sustentável na cidade. Com a nova obra, a malha cicloviária de Niterói atingirá noventa quilômetros, consolidando a cidade como referência em políticas para o uso da bicicleta no Brasil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exigiu agilidade na regulamentação da Lei Paul Singer, que promove a Economia Solidária, e criticou a demora em ações de igualdade salarial entre gêneros. Ele alertou que seu governo precisa de resultados rápidos.

Mutirão do programa "Agora Tem Especialistas" atendeu 14 mil indígenas em Belém dos Solimões, superando expectativas com 182 cirurgias oftalmológicas e 11,2 mil exames realizados. A iniciativa visa melhorar o acesso à saúde nas comunidades.

Humorista Leo Lins foi condenado a oito anos e três meses de prisão por discursos discriminatórios, enquanto Tatá Werneck destaca a importância de consultoria LGBTQI+ em seu programa "Lady Night". A condenação de Leo Lins gerou debates sobre liberdade de expressão. Tatá Werneck, ao contratar a pedagoga Ana Flor, enfatiza a responsabilidade de respeitar a comunidade LGBTQI+.

A OPAS promoveu seminário virtual sobre saúde universal, destacando ações do Brasil, como o programa "Agora Tem Especialistas" e investimentos em teleatendimento, visando superar barreiras de acesso à saúde.

O Ministério da Saúde lançou o programa Agora Tem Especialistas, com 1.700 vagas para médicos especialistas, visando reduzir a espera por atendimentos no SUS. As inscrições vão até 28 de julho.