Fabiana Karla, atriz, descobre superdotação após diagnóstico de TDAH e planeja criar conteúdo para educadores sobre altas habilidades, visando melhorar a formação e inclusão nas escolas.

A atriz Fabiana Karla, conhecida por seu trabalho na televisão e no teatro, recebeu um novo diagnóstico em 2023: superdotação. Desde a infância, ela lidava com uma sensação de urgência, que a levou a investigar suas inquietações. O diagnóstico anterior de Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH) não explicava completamente suas dificuldades e habilidades cognitivas elevadas.
Durante uma conversa com o ator Odilon Wagner, Fabiana começou a refletir sobre sua trajetória. Odilon, que havia participado de um programa de TV com um especialista em altas habilidades, sugeriu que poderia haver mais do que apenas TDAH. Essa conversa a motivou a revisitar suas memórias, como o fato de ter pulado o jardim de infância por já saber ler e escrever.
Após realizar testes cognitivos em uma clínica especializada, Fabiana confirmou suas suspeitas: seu desempenho era elevado e apresentava facilidade notável para aprender e resolver problemas. Embora tenha ouvido no passado que poderia ser superdotada, ela só começou a conectar os pontos anos depois. “Não me considero uma gênio”, enfatiza, temendo que o rótulo a afaste das pessoas.
A atriz, que atualmente tem 49 anos, deseja usar sua experiência para ajudar outros. Ela critica a falta de preparo de escolas e famílias para lidar com perfis de altas habilidades. “Sofri a vida inteira com gente que não soube ampliar meus horizontes”, desabafa, destacando a importância de um ambiente que reconheça e valorize essas capacidades.
Além de seus projetos artísticos, Fabiana planeja desenvolver conteúdo voltado para altas habilidades e capacitar educadores. Ela está preparando lives, palestras e parcerias com instituições de educação para abordar essa temática. “É difícil falar sobre isso, porque muita gente não está preparada para esse depoimento”, afirma.
Iniciativas como a de Fabiana Karla são essenciais para promover a inclusão e o reconhecimento de talentos. A sociedade pode se unir para apoiar projetos que visem a capacitação de educadores e a conscientização sobre altas habilidades, contribuindo para um futuro mais inclusivo e acolhedor.

A Faculdade de Tecnologia de Pompeia está com inscrições abertas para dois cursos gratuitos de graduação em Mecanização em Agricultura de Precisão e Tecnologia em Sistemas Inteligentes, com 120 vagas até 6 de junho. Os cursos, únicos no Brasil, visam capacitar profissionais para o uso de tecnologias avançadas nas áreas de agronegócio e sistemas computacionais.

Cerca de 30% da população brasileira entre 15 e 64 anos enfrenta dificuldades em leitura e matemática, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf). A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é vista como uma solução, mas enfrenta desafios estruturais, como a falta de oferta em municípios e a necessidade de um currículo mais flexível.

Em 2024, a taxa de jovens de 15 a 29 anos que não estudam nem trabalham no Brasil caiu para 18,5%, refletindo uma melhora no mercado de trabalho, mas ainda revela desigualdades de gênero e raça.

Gustavo Pierini, empresário argentino, fez uma doação de US$ 1 milhão à Escola Politécnica da USP, visando criar um fundo de endowment e promover a cultura de doações no Brasil. A iniciativa busca fortalecer a educação e tecnologia no país.

Martha Gabriel, futurista e pesquisadora, lança "Habilidades do Futuro", propondo uma educação focada em competências como pensamento crítico e criatividade. O evento Geração Senac em São Paulo abordará essas mudanças.

Um estudo revela que escolas públicas estaduais em São Paulo apresentam até 27 vezes mais desordem que as particulares, impactando o bem-estar dos adolescentes. A pesquisa, com 2.680 estudantes, destaca a degradação nas instalações e seu efeito no comportamento juvenil.