Termina hoje, 18 de julho, o prazo para inscrições no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do 2º semestre de 2025, com mais de 112 mil vagas disponíveis. A nova modalidade Fies Social oferece condições especiais para alunos de baixa renda.

O prazo para inscrições no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre de 2025 encerra-se nesta sexta-feira, 18 de julho. Os interessados devem se inscrever até às 23h59 na página oficial do programa. O Fies oferece financiamento para estudantes em instituições de ensino superior privadas, permitindo que utilizem a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para solicitar o financiamento.
É importante destacar que, ao contrário do Programa Universidade para Todos (Prouni), o Fies não concede bolsas de estudos, mas sim um empréstimo. Após a conclusão da graduação, o estudante deve quitar a dívida em parcelas que variam conforme sua renda. Para o ano de 2025, o Ministério da Educação (MEC) disponibiliza mais de 112 mil vagas nos dois semestres.
O resultado da pré-seleção na chamada única será divulgado no dia 29 de julho. Os candidatos que não forem aprovados nessa etapa estarão automaticamente na lista de espera, podendo pleitear as vagas que não forem ocupadas, respeitando a ordem de classificação. A pré-seleção da lista de espera ocorrerá entre 5 de agosto e 19 de setembro.
Uma novidade para este ano é a modalidade Fies Social, que foi anunciada em 2024. Essa opção oferece condições especiais de financiamento para alunos de baixa renda, permitindo que estudantes com renda familiar per capita de até meio salário mínimo consigam até 100% de financiamento. Metade das vagas do programa é reservada para essa modalidade.
Os candidatos interessados em se inscrever no Fies Social devem estar cadastrados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Além da nota do Enem, o sistema do Fies considera a ordem de prioridade na seleção dos alunos aprovados. Aqueles que possuem débitos no programa não poderão se inscrever.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a educação e o acesso ao ensino superior. Projetos que visam ajudar estudantes em situação de vulnerabilidade podem fazer a diferença na vida de muitos jovens, garantindo que tenham a oportunidade de realizar seus sonhos acadêmicos e profissionais.

A Universidade de São Paulo (USP) oferece cursos online gratuitos de programação voltados para mulheres e pessoas não-binárias, com inscrições até 31 de maio. As aulas, que ocorrerão de julho a setembro, visam promover inclusão e diversidade na tecnologia.

Resultados do Saeb de 2023 revelam que 44,9% dos alunos do 5º ano no Brasil não estão adequadamente alfabetizados, refletindo uma crise educacional que se agrava desde 2017. A situação é alarmante, com quase 1 milhão de crianças enfrentando dificuldades em leitura, o que compromete seu aprendizado em outras disciplinas. A desigualdade racial e socioeconômica se intensifica, perpetuando ciclos de pobreza e exclusão social.

Ministério Público de Goiás solicita à Procuradoria-Geral da República a inconstitucionalidade da Resolução Normativa 424/2017 da ANS, que reduz terapias para crianças com Transtorno do Espectro Autista.

A Unicamp anunciou a isenção da taxa de inscrição do vestibular 2026, com 9.404 dos 10.605 pedidos aprovados, beneficiando principalmente alunos de escolas públicas. A lista de obras obrigatórias inclui "No seu pescoço" de Chimamanda Ngozi Adichie.

O Governo do Distrito Federal anunciou um aumento nos repasses para creches conveniadas, visando melhorar a qualidade do atendimento e reduzir o déficit de vagas. O governador Ibaneis Rocha destacou que o investimento de 59,99% para Berçário I e 14,28% para Berçário II é estratégico para zerar a fila de 26 mil crianças fora do sistema. A secretária de Educação, Helvia Paranaguá, ressaltou que a medida corrige desigualdades nos repasses e deve atrair mais instituições para atender a demanda.

Professores se opõem a assumir cargos de assistente de direção após afastamento de diretores por baixo desempenho. Protestos e questionamentos do Ministério Público e da deputada Andrea Werner marcam a situação.