O Censo Escolar 2024 revelou 47,1 milhões de matrículas no Brasil, com crescimento no Ensino Médio e na educação profissional. O governo lançou o programa "Juros por Educação" para fomentar a educação técnica.
O Censo Escolar 2024, divulgado pelo Ministério da Educação e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), revelou dados significativos sobre a educação básica no Brasil. Neste ano, foram registradas 47,1 milhões de matrículas em 179,3 mil escolas, representando uma queda de 216 mil matrículas (0,5%) em comparação a 2023. No entanto, o Ensino Médio apresentou um crescimento de 1,5%, totalizando 7,8 milhões de matrículas, com 13% integradas à educação profissional e 22,5% em tempo integral.
A educação profissional teve um desempenho notável, com 2,6 milhões de matrículas, um aumento de 6,7% em relação ao ano anterior. Na rede pública, esse número cresceu 17,1%, com destaque para o curso técnico integrado na modalidade de Educação de Jovens Adultos (EJA), que teve um aumento expressivo de 53,6%. A educação profissional integrada ao ensino médio também cresceu 26%, quase atingindo a marca de 1 milhão de matrículas.
Apesar do crescimento em algumas modalidades, a educação técnica subsequente (após o ensino médio) registrou uma diminuição de 7,9%. Os eixos tecnológicos mais procurados na rede pública foram Gestão e Negócios e Informação e Comunicação, enquanto na rede privada, Ambiente e Saúde e Gestão e Negócios se destacaram. O perfil dos estudantes mostra que 55,2% têm menos de 20 anos, com predominância de mulheres em todas as faixas etárias.
O governo federal tem promovido iniciativas para fortalecer a educação profissional, como o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que permite que estados revertam parte dos juros de suas dívidas com a União em matrículas na educação técnica. Além disso, em 2024, 22,5% dos alunos do ensino médio estavam em tempo integral, com a rede pública alcançando 24,2%, próximo à meta de 25% do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2025.
Os investimentos realizados pelo governo no Programa Escola em Tempo Integral contribuíram para o aumento das matrículas em tempo integral nas diversas etapas da educação. Entre 2022 e 2024, houve avanços significativos, como o aumento de 57% para 59,5% nas creches e de 20,4% para 24,2% no ensino médio. A taxa de abandono na educação profissional foi 1,5 pontos percentuais menor em comparação à educação regular, evidenciando a eficácia dessa modalidade.
Os resultados do Censo Escolar 2024 refletem um avanço na educação brasileira, mas ainda há desafios a serem enfrentados. A implementação de políticas públicas que garantam a qualidade da aprendizagem é essencial. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a educação e ajudem a transformar a realidade de muitos estudantes, garantindo um futuro melhor para todos.
O Ministério da Educação (MEC) anunciou a proibição da graduação em Engenharia à distância e a reformulação na avaliação dos cursos, visando melhorar a qualidade da formação. A queda nas matrículas e a baixa aprendizagem em matemática são preocupantes.
O Nupens, da USP, destaca-se na produção científica brasileira, com cinco pesquisadores entre os mais citados do país, e inovações como o conceito de ultraprocessados, que relaciona alimentação a doenças crônicas.
Em 2024, o Brasil registrou 1.092 cidades sem oferta de Educação de Jovens e Adultos (EJA), apesar da obrigatoriedade legal. O governo lançou o Pacto EJA para criar 3,3 milhões de matrículas e equiparar o financiamento com o ensino regular.
A FM2S Educação e Consultoria, vinculada à Unicamp, oferece cursos online gratuitos com inscrições até 31 de maio, visando capacitar profissionais e estudantes com certificados reconhecidos. As aulas são gravadas e acessíveis por um ano.
A segunda parcela do programa Pé-de-Meia será paga a alunos do ensino médio regular até 30 de abril. O incentivo, que visa combater a evasão escolar, é de R$ 1.800, dividido em nove parcelas de R$ 200, condicionado a 80% de frequência. Estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também receberão entre 23 e 30 de abril, com pagamentos de R$ 900 em quatro parcelas. O programa busca promover igualdade no acesso à educação e ao mercado de trabalho.
Música instrumental melhora a atenção de crianças com e sem TDAH, segundo pesquisa. O estudo do INCT NeuroTec-R revela que a música cria um ambiente propício para o foco.