Brasília sedia congresso sobre transtorno do espectro autista (TEA) com palestra de Gustavo Tozzi, que discute diagnósticos tardios e adaptações necessárias para inclusão de pessoas neurodivergentes.

Brasília sediará, neste fim de semana, um congresso sobre o transtorno do espectro autista (TEA). O evento contará com a participação do psicólogo Gustavo Tozzi, diretor do Instituto Ninar, que discutirá diagnósticos tardios e a importância de adaptações sociais e educacionais para pessoas neurodivergentes. Tozzi participou recentemente do programa CB.Saúde, onde abordou o aumento de diagnósticos e a defasagem nos números de pessoas diagnosticadas.
Tozzi atribui o aumento considerável de diagnósticos de TEA a mudanças nos critérios diagnósticos, especialmente entre 2012 e 2013, com a atualização do manual estatístico dos transtornos mentais. Ele destaca que os profissionais estão mais capacitados para realizar diagnósticos, o que contribui para a identificação de casos que antes não eram reconhecidos.
O psicólogo também mencionou que muitos adultos estão recebendo diagnósticos tardios, uma vez que, anteriormente, não atendiam aos critérios mais restritos de autismo. Hoje, a compreensão do TEA é mais ampla, permitindo que pessoas que antes eram classificadas de maneira diferente sejam diagnosticadas corretamente.
Em relação aos dados populacionais, o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicou que o Brasil possui aproximadamente 2,4 milhões de pessoas com TEA. No entanto, Tozzi sugere que esse número pode ser ainda maior, considerando dados de estudos internacionais que apontam uma prevalência de um caso a cada 31 nascimentos.
O diagnóstico de TEA requer uma abordagem interdisciplinar, pois o transtorno afeta diversas áreas, como comunicação e aspectos sensoriais. Tozzi enfatiza a importância de identificar sinais de alerta em adolescentes e adultos, como dificuldades em manter amizades e interpretar contextos sociais.
O diagnóstico pode ser um momento de alívio para muitos, pois oferece uma explicação para suas experiências. No entanto, também pode gerar reflexões sobre como a vida poderia ter sido diferente com um diagnóstico precoce. A sensibilização da sociedade é fundamental para garantir que pessoas com TEA tenham acesso a ambientes adequados e inclusivos. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a encontrar apoio e recursos necessários para uma vida mais plena.

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