A volta às aulas pode ser desafiadora para crianças, que enfrentam a adaptação à rotina após as férias. A pedagoga Mariana Ruske ressalta a importância da comunicação e empatia para lidar com esse desconforto.

A volta às aulas após as férias é um momento desafiador para crianças e adultos, que precisam se readaptar a uma nova rotina. A pedagoga Mariana Ruske, da Senses Montessori School, ressalta que o desconforto sentido pelas crianças é natural e pode ser gerido com comunicação aberta e empatia. Essa fase de transição envolve uma reorganização do corpo e da mente, o que pode gerar angústia, especialmente para os menores que enfrentam a separação dos pais.
Mariana explica que a adaptação à escola pode ser difícil, mesmo para aquelas crianças que já estavam habituadas ao ambiente escolar. A pausa nas aulas permite que elas fiquem próximas das figuras de apego, e retornar à rotina pode causar ansiedade. A pedagoga enfatiza que esse sentimento não deve ser reduzido a "preguiça", mas sim compreendido como uma resposta legítima que merece acolhimento.
Para lidar com essa situação, a especialista sugere que os pais mantenham uma comunicação fluida com os filhos. Antecipar o que vai acontecer e demonstrar positividade são atitudes que ajudam a suavizar a transição. Mariana destaca que o estado emocional dos adultos influencia diretamente o comportamento das crianças, e que a angústia dos pais pode ser refletida nas condutas dos pequenos.
É comum que os pais se preocupem com o bem-estar dos filhos e que queiram protegê-los diante de qualquer sinal de desconforto. No entanto, é importante distinguir entre reações normais, como choro e reclamações, e sinais que podem indicar problemas mais sérios, como bullying ou dificuldades com professores. Se a recusa em ir à escola persistir por semanas, é essencial investigar mais a fundo.
Mariana alerta que o comportamento infantil é uma forma de comunicação. Quando as crianças não conseguem expressar o que sentem, podem manifestar isso através de queixas físicas ou mudanças de humor. Conversar com os filhos de maneira aberta, sem induzir respostas, é fundamental para entender suas preocupações. Perguntas como "O que foi mais legal na escola hoje?" podem ser mais eficazes do que questionamentos diretos sobre conflitos.
Além da separação dos pais, outros fatores podem contribuir para a resistência das crianças na volta às aulas. A colaboração entre família e escola é crucial para que a criança se sinta compreendida e protegida. Em situações como essa, a união da comunidade pode fazer a diferença, proporcionando apoio e recursos para ajudar as crianças a se adaptarem melhor ao retorno às aulas.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie lançou novos cursos gratuitos e online em áreas como Tecnologia, Educação e Saúde, com metodologia dinâmica e sem certificados. As inscrições estão abertas ao público.

O Governo do Distrito Federal inaugurou seis novos módulos escolares no Centro Educacional do PAD-DF, beneficiando 420 alunos com infraestrutura moderna. A governadora em exercício, Celina Leão, destacou a importância da educação na zona rural e a agilidade na construção, que levou apenas quatro meses. O investimento de R$ 1,6 milhão inclui salas com ar-condicionado e banheiros adaptados, promovendo melhor qualidade de ensino e reduzindo a necessidade de transporte escolar. Estudantes e diretores celebraram a conquista, ressaltando a transformação que a educação pode trazer para a comunidade.
O número de alunos autistas em escolas comuns no Brasil mais que dobrou entre 2022 e 2024, mas a falta de capacitação de professores e regulamentação sobre contenção revela a urgência de formação adequada.

Cerca de 9 milhões de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos não estudam nem trabalham, refletindo uma crise educacional e de emprego. O ensino a distância cresce, mas a desistência é alta, evidenciando a necessidade de reformular a educação.

A progressão continuada, adotada por diversas redes de ensino, gera polêmica sobre sua eficácia, enquanto estudos recentes mostram que a reprovação prejudica mais do que ajuda o aprendizado. Pesquisas indicam que a recuperação pedagógica é mais eficaz que a reprovação, que pode levar à evasão escolar e aumentar desigualdades. Especialistas defendem a realocação de recursos para reforço educacional.

O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) lançou a série “Ciência Animada” no YouTube, com vídeos didáticos que tornam a ciência mais acessível ao público. A iniciativa visa enriquecer o entendimento sobre ciência e inovação, abordando temas como microscopia eletrônica e edição gênica. Os vídeos são recursos valiosos para professores, estudantes e interessados em geral.