Frente fria traz queda de temperatura e chuvas intensas em São Paulo, com risco de enchentes no Rio de Janeiro. Defesa Civil alerta para possíveis alagamentos e deslizamentos.

A previsão do Climatempo indica que a chegada da primeira frente fria do outono provocará uma queda significativa na temperatura e chuvas em várias regiões do Brasil, especialmente em São Paulo. A capital paulista deve registrar mínimas em torno de 15 °C, batendo o recorde de frio do ano, que até então era de 16,2 °C, registrado em janeiro. As chuvas intensas devem acumular até 90 milímetros em 48 horas, superando a média histórica de abril, que é de 87 milímetros.
Além de São Paulo, cidades como Florianópolis e Curitiba também enfrentarão chuvas intensas. A previsão aponta para a possibilidade de alagamentos e quedas de árvores, com ventos fortes que podem atingir entre 70 e 90 quilômetros por hora. Em Curitiba, a chuva começou e deve persistir até pelo menos domingo, enquanto em Florianópolis, a previsão é de chuvas contínuas até a manhã de hoje.
No Rio de Janeiro, a situação é preocupante, com a região serrana sendo a mais afetada. Cidades como Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis devem se preparar para chuvas excepcionais, com acumulados variando entre 250 e 350 milímetros até domingo. A previsão indica que essas chuvas podem causar enchentes, alagamentos e aumentar o risco de deslizamentos de terra.
No Centro-Oeste, a chuva deve ocorrer de forma contínua, enquanto no Norte e Nordeste, as temperaturas permanecerão altas, com máximas de pelo menos 30 °C, mas também com chuvas persistentes. A Defesa Civil de São Paulo alerta a população sobre a importância de se preparar para possíveis emergências, recomendando a montagem de kits com água, alimentos e itens de primeiros socorros.
As autoridades também enfatizam a necessidade de manter calhas e ralos limpos, além de evitar o descarte de lixo nas ruas, para minimizar os impactos das chuvas. A previsão de ressaca no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, com ondas de até 3,5 metros, também deve ser considerada pelos moradores da região.
Diante desse cenário, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar aqueles que podem ser afetados por essas condições climáticas adversas. A união em torno de iniciativas que ajudem as comunidades em risco pode fazer uma grande diferença na recuperação e na prevenção de futuras tragédias.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em Penaforte, Ceará, devido a chuvas intensas, permitindo acesso a recursos federais para ajuda humanitária. A cidade se junta aos 37 reconhecimentos vigentes no estado, que incluem estiagens e secas.

- Incêndio em fábrica de fantasias em Ramos causou pânico entre trabalhadores. - Wesley da Cruz, 27, escapou pela janela após ficar preso no quarto andar. - Sua mãe, Carla, viu o pedido de socorro ao vivo e ficou em desespero. - Wesley dormia na fábrica devido à distância de sua casa em Nova Iguaçu. - O jovem está em recuperação, mas seu psicológico está muito abalado.

Chuvas intensas em São Paulo causam alagamentos e estado de atenção nas zonas Leste e Sudoeste. Moradores enfrentam prejuízos em bairros como Piraporinha e Santo André.

- Incêndio na fábrica Maximus em Ramos resultou em resgate dramático de funcionários. - Quatro vítimas foram levadas ao Hospital Souza Aguiar com fuligem nos pulmões. - Protocolo de múltiplas vítimas foi acionado para agilizar atendimento emergencial. - Riscos incluem queimaduras internas e intoxicação por monóxido de carbono. - Três pacientes receberam alta, enquanto um permanece na UTI em recuperação.

Ministério reconhece emergência em Paial por estiagem, liberando recursos federais. A cidade catarinense de Paial enfrenta dificuldades devido à estiagem, com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional autorizando a solicitação de ajuda financeira para ações de defesa civil. Santa Catarina acumula 38 reconhecimentos de emergência, sendo 22 por chuvas intensas e oito por estiagem.

Ministério da Integração reconhece emergência em Santa Helena de Minas devido a chuvas intensas, permitindo acesso a recursos federais para ações de defesa civil.