O Governo do Distrito Federal estendeu até 9 de julho o credenciamento de clínicas e hospitais de oncologia, investindo R$ 14,5 milhões para acelerar o tratamento de pacientes com câncer. A medida busca reduzir a fila de espera e complementa ações anteriores, como a Deliberação nº 20, que estabelece uma tabela diferenciada para procedimentos oncológicos, com a maioria dos serviços seguindo os valores do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou a ampliação do prazo de credenciamento para clínicas e hospitais especializados em oncologia até o dia 9 de julho. Com um investimento de R$ 14.577.388,78, a medida tem como objetivo acelerar o início do tratamento para pacientes que estão na fila de espera. O edital foi publicado em uma edição extra do Diário Oficial do DF (DODF) nesta segunda-feira, 23 de junho.
A iniciativa busca complementar o atendimento a pacientes diagnosticados com câncer na rede pública, alinhando-se à Deliberação nº 20, que estabelece a contratação emergencial de serviços de oncologia. Essa ação visa reforçar o acolhimento e a assistência oferecida pela rede de saúde.
O edital prevê uma tabela diferenciada de valores para procedimentos e exames oncológicos. Aproximadamente 80% dos serviços seguirão a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), com financiamento proveniente de recursos federais. Os demais procedimentos terão valores baseados em médias adotadas por outras unidades da Federação, garantindo a atratividade dos contratos.
As pessoas jurídicas interessadas em participar do credenciamento devem enviar suas propostas para o e-mail indicado no edital. Após a submissão, as clínicas passarão por uma visita técnica. Se aprovadas, elas assinarão um contrato com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).
Essa ampliação do prazo de credenciamento é uma resposta à necessidade urgente de tratamento para pacientes com câncer, que frequentemente enfrentam longas esperas. A ação do GDF é um passo importante para melhorar a qualidade do atendimento e reduzir a fila de espera para esses serviços essenciais.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença na vida de muitos pacientes. Projetos que visam apoiar a saúde e o bem-estar de quem enfrenta o câncer devem ser incentivados, pois podem proporcionar recursos e assistência a quem mais precisa.

Infecções respiratórias podem reativar células dormentes de câncer de mama, aumentando o risco de metástase nos pulmões, conforme estudo publicado na revista Nature. Pesquisadores alertam para a relação entre inflamação e crescimento tumoral.

O Ministério da Saúde realizou a primeira cirurgia cardíaca pediátrica com teleorientação em Pernambuco, com suporte do Hcor de São Paulo, ampliando o Proadi-SUS na região. A iniciativa visa melhorar o atendimento e formar especialistas locais.

A Anvisa aprovou o medicamento omaveloxolona, primeiro tratamento específico para a ataxia de Friedreich no Brasil, prometendo retardar a progressão da doença e melhorar a autonomia dos pacientes. A farmacêutica Biogen comercializará o remédio, que já demonstrou eficácia em estudos clínicos, mas ainda não há dados sobre seu impacto na expectativa de vida. O diagnóstico da doença é frequentemente tardio, e a nova terapia traz esperança para muitos, embora o acesso a tratamentos especializados no país permaneça limitado.

O Rio de Janeiro confirmou mais duas mortes por febre oropouche, totalizando três óbitos em 2023. As vítimas, de 34 e 23 anos, eram de Macaé e Paraty, e não houve novos casos desde então.

Pesquisadores da USP e UFPB descobriram alta resistência a antibióticos em Streptococcus agalactiae, com mais de 80% das amostras analisadas mostrando resistência, além de uma nova linhagem preocupante. A situação exige vigilância e novas estratégias de prevenção.

Nove casos de sarampo foram confirmados em Campos Lindos, Tocantins, ligados a um surto na Bolívia. O Ministério da Saúde intensifica a vacinação e ações de bloqueio para controlar a disseminação da doença.