Mulheres relatam experiências de desconsideração médica, incluindo diagnósticos errôneos e falta de empatia, evidenciando a urgência por um atendimento mais humanizado na saúde.
Relatos de diversas mulheres revelam a desconsideração e invalidação de seus sintomas por médicos, evidenciando a necessidade de um atendimento mais humanizado na saúde feminina. Uma jovem de São Paulo, ao buscar ajuda médica por irregularidades menstruais, foi diagnosticada com síndrome do ovário policístico sem que um exame mais aprofundado fosse realizado. Somente um ano depois, uma ginecologista confirmou que seus ovários estavam normais, atribuindo os sintomas ao estresse e à rotina intensa de estudos.
Outra mulher, Fabíola da Silva Cunha, enfrentou resistência ao tentar realizar uma laqueadura, mesmo com a legislação permitindo o procedimento para mulheres sem filhos acima de 25 anos. Após anos de tentativas, conseguiu a cirurgia apenas aos 33 anos, quando um médico respeitou sua decisão sem questionamentos. Esses casos demonstram a falta de empatia e a necessidade de escuta ativa por parte dos profissionais de saúde.
Maria Prata, de São Paulo, compartilhou sua experiência ao ser desconsiderada em um pronto-socorro, onde um médico ignorou seus sintomas de arritmia, atribuindo-os à ansiedade. Após insistir para que o médico a olhasse como paciente, foi liberada, mas acabou internada na semi-UTI no dia seguinte. Essa situação ressalta a importância de uma abordagem mais atenta e cuidadosa no atendimento médico.
Além disso, relatos de pacientes com sobrepeso mostram que muitos médicos tendem a atribuir todos os problemas de saúde a essa condição, sem investigar outras causas. Verucia Sales, por exemplo, foi desestimulada a considerar a possibilidade de TDAH, recebendo a resposta de que não deveria "procurar doença onde não há". Essa invalidação pode levar a consequências graves para a saúde mental e física das pacientes.
Casos de diagnósticos errôneos também são frequentes. Isabella Sarkis de Carvalho, ao relatar dores nas costas, foi inicialmente descreditada por um neurologista, que não acreditou em suas três hérnias de disco. Após novos exames, o número subiu para seis. Essa falta de credibilidade pode resultar em tratamentos inadequados e agravar condições de saúde.
Essas experiências destacam a urgência de promover um atendimento médico mais empático e respeitoso. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar a formação de profissionais de saúde, garantindo que as vozes das pacientes sejam ouvidas e respeitadas. Projetos que busquem promover a saúde e o bem-estar das mulheres merecem ser incentivados e apoiados.
Teste rápido de meningite, que identifica até 15 agentes em uma hora, agora é coberto por planos de saúde e estará disponível no SUS. A iniciativa visa acelerar diagnósticos e tratamentos, salvando vidas.
Dificuldade de concentração é um sintoma significativo da depressão, afetando milhões. A Organização Mundial da Saúde estima que mais de 280 milhões de pessoas sofram desse transtorno, com impactos diretos na vida profissional e pessoal. A falta de foco pode ser confundida com estresse, mas é um sinal crucial que muitas vezes atrasa o diagnóstico. Além disso, a depressão está associada a um maior risco de doenças físicas, exigindo atenção integrada à saúde mental.
A Internet das Coisas (IoT) promete transformar a saúde no Brasil, impulsionando a telemedicina. A previsão é de um crescimento de 17,9% na IoT até 2032, facilitando diagnósticos e acesso a especialistas. Equipamentos conectados permitem monitoramento remoto de pacientes, melhorando a precisão dos diagnósticos e tratamentos. A integração com Inteligência Artificial e 5G potencializa a eficiência do atendimento, enquanto a robótica avança nas cirurgias. Apesar dos desafios, como a proteção de dados, a IoT pode democratizar o acesso à saúde, tornando-a mais rápida e eficaz.
Menino de 2 anos sofre afogamento em piscina e entra em parada cardiorrespiratória. Após ser resgatado por familiares e levado ao quartel dos bombeiros, a criança recebeu reanimação por 30 minutos, conseguindo restabelecer os batimentos cardíacos. Ele foi transportado inconsciente ao Hospital de Base. O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal investiga as causas do afogamento.
O Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca, promovido pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, reuniu especialistas para discutir a condição que afeta principalmente homens pardos de 70 a 79 anos. O evento destacou a importância da educação científica e a posição de Brasília como um centro de transplante de órgãos, visando reduzir internações e melhorar o tratamento.
Cuidar da saúde cardiovascular pode rejuvenescer biologicamente até seis anos, segundo estudo da American Heart Association. Hábitos saudáveis moldam um futuro mais longevo.