A pesquisadora Michele Prado alerta sobre a radicalização online entre jovens, destacando a crueldade em transmissões ao vivo e a coação em plataformas digitais. Ela enfatiza a importância do diálogo aberto entre pais e filhos para identificar sinais de radicalização e prevenir ações violentas.
A crescente preocupação com a radicalização online entre jovens, especialmente em plataformas como Discord e Telegram, tem gerado alertas de especialistas. A pesquisadora Michele Prado, que atua na prevenção do extremismo violento, destaca o aumento da crueldade nas transmissões ao vivo e a coação de jovens em ambientes virtuais. Ela enfatiza a importância do diálogo aberto entre pais e filhos para identificar sinais de alerta e evitar que adolescentes sejam cooptados por grupos extremistas.
Prado, que se infiltra em canais de comunicação para investigar a disseminação de ideologias extremistas, observa que muitos pais só percebem o problema quando a situação se torna crítica. “Os pais só descobrem quando a polícia bate na porta”, afirma. Para evitar que seus filhos acessem conteúdos violentos, ela recomenda que os pais estejam atentos a mudanças de comportamento, como isolamento social e expressões de desumanização em relação a outros grupos.
A pesquisadora também alerta que a faixa etária entre treze e quinze anos é particularmente vulnerável, pois é um período de descobertas e inseguranças. Mudanças na forma de vestir, como o uso de roupas largas, podem ser indícios de automutilação. “A mãe precisa estar mais presente, observar o corpo do filho”, sugere. Além disso, ela menciona que a exposição a conteúdos ultraviolentos e a idealização de violência são sinais claros de radicalização.
Prado destaca que plataformas como Discord e TikTok têm se tornado espaços de recrutamento para grupos extremistas. Ela relata que, em suas investigações, encontrou transmissões ao vivo de atos de violência e automutilação, além de discussões sobre planejamento de atentados. “Estão ensinando nossos filhos a odiar - e a se odiarem”, alerta, enfatizando a necessidade de intervenções antes que a situação se agrave.
As redes sociais, segundo a pesquisadora, têm um papel crucial na propagação de ideologias extremistas. O uso de aplicativos como SimpleX e Zangi, que oferecem alta privacidade, facilita a comunicação entre jovens envolvidos em atividades ilícitas. A falta de regulamentação e a dificuldade de monitoramento tornam esses ambientes ainda mais perigosos, exigindo uma resposta efetiva da sociedade e das autoridades.
Em meio a esse cenário alarmante, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a saúde mental e o bem-estar dos jovens. Projetos que ofereçam suporte emocional e psicológico podem ser essenciais para prevenir a radicalização e ajudar aqueles que já estão em risco. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitos jovens vulneráveis.
O Wegovy (semaglutida) demonstrou reduzir em 37% o risco de morte cardiovascular e eventos relacionados em três meses, com efeitos que vão além da perda de peso. O estudo SELECT, com mais de 17 mil participantes, revela que a proteção cardiovascular inicia rapidamente, destacando a importância do tratamento precoce para pacientes com obesidade e doenças do coração.
O ator Nando Cunha, aos 58 anos, se afastou da peça "O Dia em que Raptaram o Papa" para priorizar sua saúde mental, enfrentando um quadro de depressão. Ele destaca que a doença não é fraqueza e agradece à equipe pela compreensão.
Criança faleceu após desafio viral, destacando a necessidade de supervisão parental. A tragédia gerou debates sobre os riscos das redes sociais e a importância do diálogo entre pais e filhos. A psicóloga Fernanda Jota enfatiza que a orientação sobre conteúdos perigosos é crucial. Aplicativos como Family Link ajudam na supervisão do uso do celular, promovendo um ambiente digital mais seguro. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda limitar o tempo de tela e acompanhar as tendências digitais para proteger os jovens.
Estudo da USP revela micotoxinas em rações e leite de vacas em 100 fazendas do Sudeste do Brasil, destacando riscos à saúde animal e a necessidade de monitoramento. A pesquisa alerta para os efeitos desconhecidos da coocorrência dessas toxinas.
Aumento no uso de vapes entre adultos brasileiros gera preocupação. Em 2024, 2,6% da população adulta utiliza esses dispositivos, com alta de 24% em um ano, exigindo fiscalização rigorosa.
A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) afeta cerca de 400 mil brasileiros, mas até 94% dos casos permanecem sem diagnóstico. O rastreio familiar é crucial para prevenir complicações graves.