Pesquisas recentes indicam que um ensino mais abrangente da genética pode combater crenças em determinismo genético, racismo e eugenia. A abordagem tradicional, focada em genes isolados, é insuficiente.

A genética mendeliana, que simplifica a herança de características a um único gene, é frequentemente ensinada nas escolas, levando a equívocos sobre a hereditariedade. Um exemplo comum é a crença de que uma criança com olhos castanhos não pode ser filha de pais com olhos claros. Essa ideia deriva da visão simplificada de que a cor dos olhos é determinada por um único gene, o que não corresponde à realidade, já que a maioria das características humanas é influenciada por múltiplos genes.
Pesquisas recentes indicam que um ensino mais abrangente da genética, que inclui a diversidade genética entre populações, pode ajudar a combater crenças em determinismo genético. Esse determinismo sugere que características como inteligência e comportamento são fixas e inatas, o que é uma visão enganosa. Estudos mostram que essa perspectiva pode levar a ideias prejudiciais, como racismo e eugenia, que desconsideram a complexidade da herança genética.
Uma pesquisa avaliou o conhecimento básico de genética e a crença em determinismo genético entre os participantes. Os resultados revelaram que quanto maior o entendimento sobre genética, menor a aceitação de ideias relacionadas ao essencialismo genético e à dominação social. Exemplos de afirmações utilizadas na pesquisa incluíam crenças sobre a origem genética de comportamentos e a necessidade de controle reprodutivo sobre indivíduos considerados indesejáveis.
Experimentos controlados com crianças e adolescentes mostraram que a forma como a genética é ensinada impacta diretamente as crenças dos alunos. Nos grupos onde a genética era abordada de maneira tradicional, as crenças deterministas eram mais prevalentes. Em contrapartida, grupos que estudaram a diversidade genética entre populações apresentaram uma redução significativa nessas crenças.
Os pesquisadores concluíram que uma intervenção simples, com apenas cinco aulas sobre a diversidade genética, pode ser eficaz. Essa abordagem destaca que a variação genética é maior entre indivíduos do mesmo continente do que entre continentes diferentes, desafiando a noção de que características são fixas e determinadas por um único gene.
Embora a genética mendeliana deva ser ensinada nas escolas, é crucial que seja apresentada dentro de um contexto mais amplo. A compreensão correta da hereditariedade pode ajudar a combater ideias nocivas e promover uma visão mais inclusiva da diversidade humana. Nessa situação, nossa união pode ajudar a disseminar informações corretas e promover a educação sobre genética, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária.

UFRJ enfrenta crise orçamentária com dívidas de R$ 61 milhões e infraestrutura precária. O reitor Roberto Medronho busca parcerias com o setor produtivo para enfrentar o subfinanciamento, enquanto a universidade receberá R$ 406 milhões em 2025, valor insuficiente para cobrir custos básicos.

Brasília sedia congresso sobre transtorno do espectro autista (TEA) com palestra de Gustavo Tozzi, que discute diagnósticos tardios e adaptações necessárias para inclusão de pessoas neurodivergentes.

As inscrições para o vestibular 2026 da Universidade de São Paulo (USP) estão abertas até 7 de outubro, com mais de 8 mil vagas e cotas para alunos de escola pública e candidatos pretos, pardos e indígenas. O exame será realizado em duas fases, com provas específicas para Música e Artes Visuais.

Brasil carece de educação técnica para enfrentar a economia digital, alerta Tatiana Ribeiro. Relatório do Movimento Brasil Competitivo propõe ações urgentes para melhorar a formação profissional e reduzir custos.

Helio De La Peña participará de roda de conversa no CAMP da Mangueira, abordando a série "Adolescência" e os desafios da juventude. O evento ocorre nesta quinta-feira, às 10h30.

A Prefeitura de Campinas lançou 3.915 vagas em 55 cursos gratuitos de qualificação profissional, em parceria com instituições renomadas. As opções incluem tecnologia, idiomas e desenvolvimento pessoal, com aulas presenciais e online.