O Hospital Municipal Infantil Menino Jesus, em São Paulo, modernizou sua ala de internação com uma reforma de R$ 7,6 milhões, financiada por recursos recuperados de corrupção. A iniciativa visa melhorar o atendimento pediátrico e reforçar o combate à corrupção.
O Hospital Municipal Infantil Menino Jesus (HMIMJ), localizado na Bela Vista, em São Paulo, passou por uma reforma significativa que modernizou a ala de internação do quinto andar. Com um investimento de R$ 7,6 milhões, os recursos foram recuperados pelo Ministério Público de São Paulo no caso conhecido como "máfia dos fiscais", um escândalo de corrupção desbaratado em 2013. Essa iniciativa demonstra como o combate ao crime pode contribuir para a melhoria da saúde pública.
O promotor Roberto Bodini destacou a importância de não apenas buscar penas de prisão, mas também de recuperar e devolver à sociedade o que foi desviado. Durante uma visita ao hospital, o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, enfatizou a necessidade de unir esforços entre instituições para enfrentar a corrupção e seus efeitos nocivos na saúde.
O HMIMJ é reconhecido pela excelência no atendimento pediátrico, tendo sido incluído na lista dos 250 "Melhores Hospitais Especializados do Mundo" pela revista Newsweek no ano passado. A nova ala conta com trinta e três quartos modernizados, cada um com capacidade para dois pacientes, climatização, banheiros privativos e monitores multiparâmetros conectados à central de monitoramento.
A reforma também incluiu a criação de uma brinquedoteca e um espaço pedagógico, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, reforçando o compromisso da administração com a educação integral e o acolhimento das crianças e suas famílias. O hospital é referência em mais de trinta especialidades pediátricas, como fenda palatina, diabetes infantil e transplante de fígado.
Com atendimento totalmente gratuito, o HMIMJ realiza, em média, sete mil consultas, quatrocentas e quarenta cirurgias e novecentos e setenta exames por mês. A estrutura do hospital, inaugurado em mil novecentos e cinquenta, é composta por dez andares e conta com a dedicação de novecentos e cinquenta e sete profissionais.
Essa transformação no hospital é um exemplo de como a sociedade pode se beneficiar da recuperação de recursos públicos. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a união em torno de causas sociais pode fazer a diferença na vida de muitas crianças e suas famílias.
A incidência de câncer de mama em mulheres jovens, especialmente abaixo de 40 anos, tem crescido alarmantemente, com diagnósticos frequentemente tardios devido à falta de rastreamento adequado. Fatores como obesidade, sedentarismo e poluição estão entre as causas. Além disso, é crucial discutir a preservação da fertilidade durante o tratamento, pois a quimioterapia pode impactar a capacidade de engravidar. Oncologistas devem abordar essas questões para garantir um cuidado integral e respeitar os desejos das pacientes.
Jornalista Tati Machado e atriz Micheli Machado relataram perdas gestacionais tardias, levantando discussões sobre complicações como hipertensão e diabetes, que podem resultar em óbitos fetais. Especialistas alertam para a importância do monitoramento da saúde materna.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) pediu aos ministros da Educação e Saúde a reabertura das internações no Instituto de Ginecologia da UFRJ, suspensas por falta de alimentação. A situação afeta mulheres que aguardam cirurgias eletivas.
Intervenção teleassistida GAIN-S melhorou significativamente a função física, humor e qualidade de vida de idosos brasileiros com câncer metastático, destacando a viabilidade de cuidados geriátricos em contextos de recursos limitados.
O câncer de fígado, frequentemente silencioso, pode ser diagnosticado precocemente, aumentando as chances de tratamento eficaz. O consumo excessivo de álcool é um fator de risco significativo, exigindo atenção à saúde.
O Ministério da Saúde credencia hospitais privados e filantrópicos para o programa Agora Tem Especialistas, visando reduzir filas no SUS com créditos financeiros em troca de serviços. A iniciativa, com limite de R$ 2 bilhões/ano, permite que instituições regularizem dívidas e ofereçam atendimentos em áreas prioritárias.