A bronquiolite é a principal causa de morte infecciosa em crianças menores de um ano no Brasil. A vacina Abrysvo, em análise pela Anvisa, pode oferecer proteção ao bebê via gestantes.

A bronquiolite se destaca como uma das principais ameaças à saúde de bebês no Brasil, especialmente entre os menores de um ano. O infectologista pediátrico Marcelo Otsuka, da Sociedade Brasileira de Infectologia, alerta que essa infecção respiratória é a principal causa infecciosa de morte nessa faixa etária. Embora nem sempre exija internação, a doença pode evoluir rapidamente, gerando complicações graves e preocupações entre pais e profissionais de saúde.
A prevenção é fundamental e inclui a vacinação e cuidados simples. A vacina Abrysvo, desenvolvida pela Pfizer e atualmente em análise pela Anvisa, é uma esperança para a comunidade médica. Ela é aplicada em gestantes entre a 24ª e a 36ª semana de gestação, proporcionando proteção ao bebê nos primeiros meses de vida, que é o período mais vulnerável à bronquiolite.
Além da vacinação, algumas medidas podem ajudar a reduzir a exposição ao vírus causador da bronquiolite. A higiene rigorosa das mãos é essencial, assim como evitar o contato com pessoas doentes, especialmente aquelas com tosse e coriza. Manter ambientes arejados e limpos, utilizar umidificadores e evitar locais com aglomeração, principalmente no inverno, são práticas recomendadas.
A amamentação também desempenha um papel importante, pois o leite materno oferece anticorpos que fortalecem o sistema imunológico do bebê contra vírus respiratórios. Apesar de todas as precauções, é impossível eliminar totalmente o risco de exposição, mas essas medidas podem reduzir significativamente as chances de complicações causadas pela bronquiolite.
As primeiras horas do bebê são cruciais para a formação do vínculo afetivo com os pais e a estabilização das funções vitais. Especialistas enfatizam a importância do contato pele a pele imediato, um ambiente calmo e atenção médica contínua nesse período decisivo para o recém-nascido.
Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença, ajudando a promover campanhas que incentivem a vacinação e a conscientização sobre a bronquiolite. Projetos que visem apoiar a saúde infantil e a prevenção de doenças respiratórias são fundamentais para proteger os mais vulneráveis.

O cardiologista Fabrício Assami desmistifica a hipertensão, revelando que a doença afeta jovens e enfatizando a importância de exercícios físicos e controle do estresse para a saúde cardiovascular.

A CCJ da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1986/24, que prioriza a divulgação dos sintomas do câncer infantojuvenil em campanhas de conscientização. A proposta, do deputado Jefferson Campos (PL-SP), segue para o Senado. A relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), destacou a importância da medida para garantir o direito à saúde e a proteção integral de crianças e adolescentes. Além disso, o projeto inclui programas de educação continuada para profissionais de saúde, visando um diagnóstico mais ágil.

Um estudo revela que apenas 25,7% dos homens heterossexuais usam preservativo em todas as relações, em contraste com 56,3% dos gays e bissexuais, evidenciando a necessidade de políticas de saúde mais inclusivas. A pesquisa, realizada com trinta mil homens, sugere que o contexto relacional é mais relevante que a orientação sexual para a prevenção de ISTs.

Aumento nas internações por dengue em São Paulo preocupa. Pesquisa revela que 89% dos hospitais enfrentam alta nas internações, com UTI e tempo de permanência em crescimento.

A FDA aprovou o teste de sangue Lumipulse, que detecta placas amiloides associadas à doença de Alzheimer, oferecendo uma alternativa menos invasiva e mais acessível para o diagnóstico. Essa inovação promete facilitar o diagnóstico precoce e melhorar o atendimento clínico nos Estados Unidos.

Pesquisadores do Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale (Inserm) desenvolveram um anticorpo que bloqueia o hormônio antimülleriano, mostrando potencial para prevenir e tratar a síndrome dos ovários policísticos. Essa descoberta pode revolucionar o tratamento da condição, que afeta milhões de mulheres e atualmente não possui cura específica.