Um estudo revela que apenas 25,7% dos homens heterossexuais usam preservativo em todas as relações, em contraste com 56,3% dos gays e bissexuais, evidenciando a necessidade de políticas de saúde mais inclusivas. A pesquisa, realizada com trinta mil homens, sugere que o contexto relacional é mais relevante que a orientação sexual para a prevenção de ISTs.

Um estudo recente sobre o comportamento sexual de homens cisgêneros brasileiros revelou dados significativos sobre o uso de preservativos. Publicado na revista Ciência & Saúde Coletiva, a pesquisa foi realizada por uma equipe de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, analisando as respostas de trinta mil homens sexualmente ativos da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde. Os resultados mostraram que apenas 25,7% dos homens heterossexuais utilizam preservativo em todas as relações sexuais.
Em contraste, entre homens gays e bissexuais, esse percentual é de 56,3%. Na última relação sexual, 80,5% dos homens homoafetivos relataram ter usado preservativo, enquanto apenas 41,1% dos heterossexuais o fizeram. A pesquisa também revelou que 37,9% dos homens que se identificam como homossexuais ou bissexuais usam preservativos de forma contínua quando moram com o parceiro, comparado a apenas 13,4% dos heterossexuais que coabitam.
Os dados indicam que o contexto do relacionamento influencia o uso de preservativos, e não apenas a orientação sexual. A pesquisadora Flávia Pilecco, primeira autora do estudo, destacou a importância de repensar as campanhas de prevenção, que historicamente focaram em homens gays e bissexuais, reforçando um estigma que persiste há décadas. Ela enfatizou que o foco deve ser a negociação do uso de preservativos em todas as relações, independentemente da orientação sexual.
Além disso, a pesquisa apontou que homens gays e bissexuais reportaram infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) em uma proporção quase dez vezes maior do que os heterossexuais, com 6% contra 0,5%, respectivamente. Isso pode ser atribuído a uma maior exposição a riscos e a uma maior frequência de testes de rotina entre a população homoafetiva, enquanto os heterossexuais tendem a se testar menos, acreditando que não estão em risco.
O urologista Daniel Zylbersztejn comentou que a percepção de segurança em relacionamentos estáveis pode levar à diminuição do uso de preservativos. Ele também ressaltou que existem opções de preservativos mais finos que podem melhorar a experiência sexual, desmistificando a ideia de que o uso de preservativos diminui a sensibilidade.
As conclusões do estudo sugerem que é necessário ampliar as campanhas de saúde para incluir todos os grupos, respeitando suas especificidades. A promoção de cuidados com a saúde masculina desde cedo é fundamental. A união da sociedade pode ser um fator decisivo para apoiar iniciativas que promovam a saúde sexual e a prevenção de ISTs, beneficiando toda a população.

O ator Nando Cunha, aos 58 anos, se afastou da peça "O Dia em que Raptaram o Papa" para priorizar sua saúde mental, enfrentando um quadro de depressão. Ele destaca que a doença não é fraqueza e agradece à equipe pela compreensão.

O Ministério das Comunicações investiu R$ 7,3 milhões no projeto 5G Saúde, que visa aprimorar a telemedicina no Brasil, especialmente em áreas remotas. A iniciativa inclui testes de tecnologia 5G no Piauí e inovações com blockchain e desinfecção hospitalar.

Estudo revela que smartwatches aumentam em até dez vezes a adesão a exercícios em adultos com diabetes tipo 2, superando barreiras como falta de motivação e apoio. A tecnologia vestível se mostra eficaz na promoção de hábitos saudáveis.

Estudo da UFSCar revela que 72,5% das jovens brasileiras enfrentam sintomas vulvovaginais, como dor e corrimento, frequentemente normalizados, impactando sua qualidade de vida. A pesquisa destaca a necessidade urgente de educação em saúde íntima.

O ator Mauricio Silveira, de 48 anos, está em coma induzido após complicações de uma cirurgia para remoção de um tumor no intestino. A família solicita doações de sangue, destacando requisitos para os doadores.

Uma nova terapia com células-tronco, Zimislecel, demonstrou resultados promissores no tratamento do diabetes tipo 1, com dez dos doze pacientes deixando de usar insulina após um ano. O estudo, liderado pela Vertex Pharmaceuticals, indica um avanço significativo na busca por uma "cura funcional", com pacientes apresentando controle glicêmico melhorado e redução de complicações. A pesquisa, publicada no New England Journal of Medicine, pode abrir caminho para a aprovação pelo FDA em cinco anos.