Uma nova terapia com células-tronco, Zimislecel, demonstrou resultados promissores no tratamento do diabetes tipo 1, com dez dos doze pacientes deixando de usar insulina após um ano. O estudo, liderado pela Vertex Pharmaceuticals, indica um avanço significativo na busca por uma "cura funcional", com pacientes apresentando controle glicêmico melhorado e redução de complicações. A pesquisa, publicada no New England Journal of Medicine, pode abrir caminho para a aprovação pelo FDA em cinco anos.
Uma nova esperança para o tratamento do diabetes tipo 1 surge com os resultados de um estudo clínico que envolveu a terapia com células-tronco Zimislecel. Dos doze pacientes que participaram do experimento, dez conseguiram interromper o uso de insulina um ano após o tratamento. A pesquisa, conduzida pela Vertex Pharmaceuticals, representa um avanço significativo na busca por uma "cura funcional" para essa doença autoimune, que compromete a produção de insulina pelo pâncreas.
A técnica inovadora utiliza células-tronco modificadas em laboratório, que se transformam em células das ilhotas pancreáticas, responsáveis pela produção de insulina. Após a infusão, essas células se implantam no fígado e começam a produzir insulina de forma natural, restaurando o controle da glicose no sangue. Os resultados mostraram uma redução expressiva nos picos glicêmicos e uma melhora na qualidade de vida dos pacientes.
Todos os participantes do estudo apresentavam complicações severas, incluindo a inconsciência hipoglicêmica, que dificulta a percepção de quedas de glicose e aumenta o risco de desmaios e convulsões. Após o tratamento, os pacientes passaram a manter a glicemia em níveis saudáveis por mais de noventa e três por cento do tempo, um aumento significativo em relação aos cinquenta por cento anteriores.
A terapia é especialmente promissora, pois utiliza células cultivadas em laboratório, eliminando a dependência de doadores falecidos, como ocorre em transplantes tradicionais. Os dados completos do estudo foram publicados no New England Journal of Medicine, e os pesquisadores esperam que a aprovação pelo FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) ocorra nos próximos cinco anos.
Atualmente, a pesquisa foca em pacientes com complicações severas, mas os cientistas acreditam que a técnica poderá ser expandida para todos os indivíduos com diabetes tipo 1 no futuro. O cirurgião Trevor Reichman, envolvido na pesquisa, afirma que este estudo nos aproxima de uma cura funcional para a doença.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois podem transformar a vida de muitos que sofrem com o diabetes tipo 1. A união em torno de projetos que visam a pesquisa e o desenvolvimento de novas terapias pode fazer a diferença na busca por soluções eficazes e acessíveis para todos.
Pesquisadores da FMRP-USP desenvolveram uma formulação nanoencapsulada de própolis verde brasileira, que reduziu em até 99% a carga viral do SARS-CoV-2 e modulou a resposta inflamatória. A inovação pode ser um adjuvante natural no tratamento da covid-19.
O Brasil busca certificação da eliminação da transmissão vertical do HIV, com taxas de infecção abaixo de 2% e incidência em crianças inferior a 0,5 por mil nascidos vivos. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca o trabalho conjunto de profissionais e instituições.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta sobre o aumento de casos de bronquiolite em crianças devido ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR) no outono, destacando a importância de vacinas e anticorpos monoclonais.
Pesquisadores da Case Western Reserve University desenvolveram o medicamento SW033291, que protege a barreira hematoencefálica e preserva funções cognitivas em modelos animais, oferecendo nova esperança no combate ao Alzheimer.
Pesquisadores brasileiros e franceses desenvolveram uma ferramenta que prevê a resposta ao tratamento com natalizumabe em esclerose múltipla, alcançando 92% de acurácia. Essa inovação pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes e otimizar custos no SUS.
Estudo da Unicamp revela 3.721 mortes maternas por hipertensão entre 2012 e 2023, com desigualdade racial alarmante. As taxas de mortalidade são mais altas entre mulheres indígenas e negras, refletindo desigualdades sociais. O pré-natal e medicamentos preventivos são essenciais para reduzir esses índices.