Cigarros eletrônicos, proibidos no Brasil desde 2009, continuam a ser vendidos ilegalmente, levando a um aumento de casos graves de saúde, incluindo a morte de uma adolescente de 15 anos. A fiscalização no Distrito Federal se intensificou, mas a venda persiste.

Desde dois mil e nove, a venda de cigarros eletrônicos é proibida no Brasil, mas seu uso entre adolescentes e jovens tem aumentado, gerando preocupações sobre vícios e problemas de saúde. Recentemente, uma adolescente faleceu em decorrência do uso de vape, ressaltando os riscos associados a esses dispositivos. A fiscalização no Distrito Federal tem sido intensificada, mas a venda ilegal continua, com apreensões significativas de cigarros eletrônicos.
O cigarro eletrônico, muitas vezes associado a sabores adocicados, representa uma ameaça crescente à saúde dos jovens. No Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em trinta e um de maio, o alerta se torna ainda mais urgente. Apesar da proibição, os dispositivos eletrônicos para fumar têm se tornado uma porta de entrada para problemas respiratórios graves e vícios precoces. Em dois mil e vinte e cinco, a Secretaria de Saúde do DF já autuou quarenta estabelecimentos, com apreensões de sessenta e seis dispositivos e insumos.
Os dados de dois mil e vinte e quatro mostram que a repressão ao comércio irregular ainda enfrenta desafios. Foram fiscalizados duzentos e vinte e quatro estabelecimentos, com cinquenta e nove autuados. A venda de cigarros eletrônicos continua a ocorrer em diversos ambientes, como a Rodoviária do Plano Piloto, onde é fácil encontrar uma variedade de vapes a preços que variam de cinquenta a cem reais. No ambiente online, a oferta é ainda mais ampla, com sabores variados e modelos que podem chegar a quarenta mil puxadas.
A morte da adolescente acendeu um alerta sobre os riscos do uso de cigarros eletrônicos. Internada em estado grave, a jovem apresentava complicações respiratórias, resultado do uso recorrente do dispositivo, que escondia dos pais. O pai da adolescente expressou sua dor, afirmando que a família está em "luto eterno". Dados do Ministério da Saúde indicam um aumento de vinte e cinco por cento no número de fumantes no Brasil entre dois mil e vinte e três e dois mil e vinte e quatro, impulsionado pela popularização dos dispositivos eletrônicos.
Especialistas alertam que os danos causados pelos cigarros eletrônicos podem ser mais agressivos e rápidos do que os do cigarro convencional. A pneumologista Alessandra Camargo destaca que a tosse persistente pode evoluir para quadros graves, como pneumonia lipoídica, causada pela inalação de substâncias presentes nos vapes. O pneumologista Rafael Rodrigues de Miranda também alerta para sinais que pais devem observar, como falta de ar e cansaço incomum, além da presença de substâncias tóxicas nos líquidos dos dispositivos.
Apesar da proibição, os cigarros eletrônicos continuam a circular livremente, impulsionados pelo contrabando. O delegado Rodrigo Carbone afirma que a fiscalização enfrenta lacunas operacionais e legais. A demanda por vapes aumentou significativamente nos últimos anos, gerando uma falsa sensação de segurança entre os jovens. A sociedade civil pode desempenhar um papel crucial em apoiar iniciativas que visem a conscientização e a prevenção, ajudando a combater o uso de substâncias nocivas entre os jovens.

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