Pesquisadores da Universidade de Wuhan revelam que a doença de Parkinson pode ter origem nos rins, com acúmulo da proteína alfa-sinucleína, desafiando a visão tradicional da condição. Essa descoberta abre novas possibilidades para diagnóstico e prevenção, destacando a importância da saúde renal na luta contra a doença.
Pesquisadores da Universidade de Wuhan, na China, publicaram um estudo na revista Nature Neuroscience que sugere uma nova origem para a doença de Parkinson, tradicionalmente considerada um distúrbio neurológico que se inicia no cérebro. A pesquisa indica que o acúmulo da proteína alfa-sinucleína pode começar nos rins, antes de afetar o sistema nervoso central, o que abre novas possibilidades para diagnóstico e prevenção.
A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa crônica que afeta cerca de dez milhões de pessoas no mundo, causando sintomas como tremores, rigidez muscular e lentidão nos movimentos. Outros sinais incluem perda de olfato, distúrbios do sono e alterações no humor, além de demência em até trinta por cento dos pacientes em estágios avançados.
O estudo focou na proteína alfa-sinucleína (α-Syn), conhecida por seu papel no desenvolvimento do Parkinson e outras doenças neurodegenerativas. Em experimentos com camundongos, os pesquisadores observaram que animais com rins saudáveis conseguiam eliminar a proteína naturalmente, enquanto aqueles com insuficiência renal apresentaram acúmulo, que migrava para o cérebro através de conexões nervosas.
Quando os nervos foram cortados, o processo de migração foi interrompido, indicando que os rins podem desempenhar um papel crucial no início da doença. Análises de amostras de tecido humano corroboraram essa hipótese, mostrando que dez dos onze pacientes diagnosticados com Parkinson ou demência por corpos de Lewy apresentavam acúmulo de alfa-sinucleína nos rins.
Além disso, em um grupo de vinte pessoas com doença renal crônica, mas sem sinais de distúrbios neurológicos, dezessete também apresentaram alterações semelhantes. Os cientistas notaram que níveis elevados da proteína no sangue estavam associados ao agravamento dos danos cerebrais, e a redução artificial desses níveis diminuiu os impactos no cérebro.
Essa nova perspectiva pode transformar o diagnóstico e tratamento do Parkinson. Se confirmada por estudos futuros, a descoberta poderá levar ao desenvolvimento de estratégias de prevenção focadas na saúde renal e no controle dos níveis de alfa-sinucleína. Nessa situação, nossa união pode ajudar a promover iniciativas que busquem entender melhor a doença e apoiar aqueles que dela sofrem.
Pesquisadores da UFRJ identificaram a Trema micrantha como uma nova fonte de canabidiol (CBD) no Brasil, sem THC, o que pode reduzir custos e facilitar a produção nacional. A descoberta promete impactar a saúde pública e a economia verde.
Homens têm risco duas vezes maior de desenvolver a doença de Parkinson, devido a uma resposta imune mais intensa contra a proteína PINK1, segundo estudo recente.
A vacinação contra a variante JN.1 da Covid-19 no Rio de Janeiro é ampliada a partir de 2 de outubro para pessoas com 70 anos ou mais, incluindo acamados, com meta de imunizar 200 mil indivíduos. A Secretaria Municipal de Saúde destaca a importância da vacinação para reduzir internações e mortalidade, além de reforçar a necessidade de outras vacinas, como a da gripe.
Estudo de 22 anos com 82 mil mulheres revela que o consumo elevado de carne vermelha aumenta em 56% o risco de endometriose, destacando a importância da dieta na prevenção da doença. A pesquisa, publicada no Journal of Obstetrics & Gynecology, reforça a necessidade de hábitos alimentares saudáveis para a saúde feminina.
A Anvisa autorizou a primeira vacina contra chikungunya, desenvolvida pelo Instituto Butantan e Valneva, com eficácia comprovada em estudos clínicos. A vacinação será direcionada a adultos.
Pesquisadores da Case Western Reserve University desenvolveram o medicamento SW033291, que protege a barreira hematoencefálica e preserva funções cognitivas em modelos animais, oferecendo nova esperança no combate ao Alzheimer.