Levantamento revela que idosos com comorbidades enfrentam alto risco de internação e óbito por vírus sincicial respiratório (VSR), destacando a urgência de vacinas na rede pública até 2026. Especialistas alertam para a gravidade da situação.

Um levantamento recente revela que idosos com doenças pré-existentes enfrentam um risco elevado de internação e óbito ao serem infectados pelo vírus sincicial respiratório (VSR). A pesquisa, realizada por infectologistas, epidemiologistas e pneumologistas, analisou dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (SIVEP-Gripe) entre 2013 e 2023. Os dados mostram que, entre os 3.384 casos registrados, muitos envolvem internações de idosos com pneumonia, uma complicação comum associada ao VSR.
O infectologista Clovis Arns da Cunha destaca que, atualmente, o VSR é a segunda virose mais frequente que causa pneumonia grave em pacientes com 60 anos ou mais, perdendo apenas para a gripe. Os casos mais graves estão relacionados a comorbidades, como doenças cardiovasculares (64,2%), diabetes (32%) e doença pulmonar obstrutiva crônica (26,5%). A pesquisa também indica que a mortalidade entre esses pacientes pode chegar a 30% em casos de pneumonia grave.
Os sintomas do VSR são semelhantes aos da gripe, incluindo febre, dor no corpo, tosse e obstrução nasal. Em idosos, a evolução para pneumonia pode trazer complicações adicionais, como dor ao respirar e falta de ar. O infectologista Lívio Dias ressalta que as crianças também estão em risco, sendo o VSR a principal causa de bronquiolite viral aguda em lactentes, especialmente aqueles com menos de dois anos.
A dificuldade no diagnóstico do VSR é agravada pela falta de testes rápidos disponíveis nas farmácias, ao contrário dos testes para gripe e covid-19. Além disso, a baixa taxa de vacinação contra o VSR, que atualmente é oferecida apenas na rede privada, contribui para a situação. O Ministério da Saúde informou que a aquisição de vacinas para a rede pública está em andamento, com previsão de entrega para o último trimestre de 2025.
O aumento das internações hospitalares por VSR entre idosos é alarmante, com a taxa subindo de 0,5 antes de 2019 para 1,86 por 100 mil habitantes, com pico em 2022. O National Institute of Allergy and Infectious Diseases estima que 64 milhões de pessoas no mundo são afetadas pelo VSR anualmente, resultando em cerca de 160 mil mortes, das quais 59 mil são de crianças.
Diante desse cenário, é essencial promover a prevenção, já que não existe tratamento específico para o VSR. Ações de suporte, como inalação e hidratação, são fundamentais. A união da sociedade civil pode ser um fator crucial para ajudar a mitigar os impactos dessa infecção, especialmente entre os grupos mais vulneráveis, como idosos e crianças. Mobilizações em prol de campanhas de conscientização e apoio a iniciativas de saúde podem fazer a diferença na luta contra o VSR.

A FDA aprovou o teste de sangue Lumipulse, que detecta placas amiloides associadas à doença de Alzheimer, oferecendo uma alternativa menos invasiva e mais acessível para o diagnóstico. Essa inovação promete facilitar o diagnóstico precoce e melhorar o atendimento clínico nos Estados Unidos.

A atriz Fernanda Rodrigues, de 45 anos, anunciou que o carcinoma basocelular retornou e que ela precisará de uma nova cirurgia. Ela destaca a importância de monitorar a pele e buscar ajuda médica rapidamente.

A Anvisa aprovou o vorasidenibe, um novo medicamento para gliomas difusos, oferecendo uma alternativa menos agressiva para pacientes a partir dos 12 anos. O fármaco, indicado para astrocitomas e oligodendrogliomas de baixo grau, promete reduzir a progressão da doença com boa tolerabilidade.

Cerca de 8,5 milhões de pessoas no mundo e 200 mil no Brasil convivem com a doença de Parkinson, que afeta a produção de dopamina e gera sintomas motores e não motores. O tratamento é multidisciplinar e visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Marcos, de Curitiba, enfrenta DPOC grave e aguarda transplante de pulmão. Ele precisa se mudar urgentemente para São Paulo e solicita apoio para essa mudança crucial. Cada ajuda é vital nessa luta pela vida.

Brasil reconquistou o certificado de eliminação do sarampo, mas novos casos surgem em 2025, acendendo alerta nas autoridades de saúde. A vacinação é essencial para evitar surtos.