A Anvisa aprovou o vorasidenibe, um novo medicamento para gliomas difusos, oferecendo uma alternativa menos agressiva para pacientes a partir dos 12 anos. O fármaco, indicado para astrocitomas e oligodendrogliomas de baixo grau, promete reduzir a progressão da doença com boa tolerabilidade.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a aprovação do vorasidenibe, um novo medicamento para o tratamento de gliomas difusos, especialmente astrocitomas e oligodendrogliomas de baixo grau (grau 2). O fármaco, que será comercializado sob o nome Voranigo, é indicado para pacientes a partir dos 12 anos que apresentem mutações nas enzimas IDH 1 ou 2 e que já tenham passado por cirurgia, sem necessidade imediata de radioterapia ou quimioterapia.
O vorasidenibe, desenvolvido pela farmacêutica Servier, atua bloqueando as enzimas IDH1 e IDH2 mutadas, que são responsáveis pela produção de substâncias que promovem o crescimento das células tumorais. A medicação é apresentada em forma de comprimidos de uso diário, oferecendo uma alternativa menos agressiva para os pacientes.
O oncologista Fernando Maluf destacou a importância dessa aprovação, considerando-a um dos maiores avanços no tratamento de gliomas nos últimos 20 anos. Ele enfatizou que os gliomas são os tumores cerebrais mais comuns, afetando principalmente jovens e crianças, e que as opções de tratamento até agora eram limitadas a cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
Maluf ressaltou que o vorasidenibe pode reduzir significativamente o risco de progressão da doença, proporcionando uma boa tolerabilidade aos pacientes. Essa nova abordagem terapêutica pode evitar a necessidade de intervenções cirúrgicas adicionais e tratamentos mais agressivos, melhorando a qualidade de vida dos afetados.
A aprovação do vorasidenibe representa uma esperança renovada para muitos pacientes e suas famílias, que enfrentam o desafio de lidar com tumores cerebrais. A introdução desse medicamento pode mudar o cenário do tratamento de gliomas, oferecendo uma alternativa que prioriza a saúde e o bem-estar dos jovens afetados.
Nesta situação, a união da sociedade pode fazer a diferença na vida de muitos. Projetos que visam apoiar a pesquisa e o acesso a novos tratamentos são fundamentais para garantir que mais pacientes tenham acesso a terapias inovadoras e menos invasivas.
A ABHH atualizou diretrizes para leucemia linfocítica crônica, destacando inibidores de BTK e BCL-2. Novas terapias visam melhorar o tratamento e acesso no SUS, além de reforçar a importância de exames moleculares e prevenção de infecções.

Batimentos cardíacos intensos antes de dormir podem ser sinais de doenças cardíacas, alerta o professor Michael Miller, da Universidade de Maryland. É crucial buscar orientação médica se persistirem.
Reparos no Hospital Materno Infantil de Brasília visam modernizar UTI Neonatal e Centro Obstétrico, com conclusão prevista para maio. Mudanças no atendimento redirecionam gestantes para outros hospitais.

Estudo revela que a radiofrequência não ablativa e o promestrieno são igualmente eficazes no tratamento da síndrome genitourinária em sobreviventes de câncer cervical, melhorando a função sexual. A pesquisa, liderada por Fernanda Santos Grossi, demonstrou aumento significativo na pontuação do Índice de Função Sexual Feminina, com resultados promissores para a qualidade de vida dessas mulheres.

Com a chegada do inverno, autoridades de saúde enfatizam a importância da vacinação contra a gripe e da ventilação em ambientes fechados para prevenir doenças respiratórias. A vacinação anual é crucial, especialmente para grupos prioritários, e hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e boa hidratação, fortalecem o sistema imunológico.
O Ministério da Saúde lançou a Sala de Situação Nacional para monitorar infecções respiratórias e Influenza Aviária, visando ações coordenadas de vigilância e prevenção em todo o país. A medida surge em resposta ao aumento de casos de infecções virais e focos ativos da doença em aves, promovendo articulação entre áreas técnicas e parceiros estratégicos.