A ABHH atualizou diretrizes para leucemia linfocítica crônica, destacando inibidores de BTK e BCL-2. Novas terapias visam melhorar o tratamento e acesso no SUS, além de reforçar a importância de exames moleculares e prevenção de infecções.
A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) lançou novas diretrizes para o diagnóstico e tratamento da leucemia linfocítica crônica (LLC), substituindo o documento anterior de 2016. As recomendações, publicadas em maio no periódico Hematology, Transfusion and Cell Therapy, destacam a inclusão de terapias-alvo inovadoras, como inibidores de BTK e BCL-2, que têm transformado o tratamento da doença, a forma mais comum de leucemia em adultos, representando cerca de 30% dos casos.
O Dr. Carlos Chiattone, professor titular de hematologia e oncologia na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e diretor de relações institucionais da ABHH, ressaltou que os inibidores de BTK, como ibrutinibe, acalabrutinibe e zanubrutinibe, são fundamentais no tratamento. Ele também mencionou a recente aprovação do pirtobrutinibe, um inibidor de BTK não covalente, que oferece vantagens em casos de resistência aos tratamentos anteriores.
As novas diretrizes propõem duas estratégias terapêuticas: tratamento contínuo até que ocorra resistência ou eventos adversos, ou tratamento finito, como a combinação de venetoclax com anticorpos anti-CD20 ou inibidores de BTK. O Dr. Celso Arrais, professor adjunto de hematologia na Universidade Federal de São Paulo e diretor financeiro da ABHH, afirmou que esses medicamentos são recomendados para a maioria dos pacientes, considerando suas características clínicas e biológicas.
Além das inovações terapêuticas, as diretrizes abordam a importância de exames moleculares, como o sequenciamento de IGHV e a avaliação de mutações no gene TP53, que são essenciais na escolha do tratamento. O documento também enfatiza a necessidade de revisão anatomopatológica por especialistas, dada sua relevância no manejo clínico da LLC.
Outro ponto importante é a prevenção de infecções, que frequentemente afetam pacientes com LLC. As diretrizes incluem recomendações para medidas profiláticas, como o uso de antimicrobianos e vacinas, além de alertar sobre possíveis eventos adversos dos novos fármacos, que podem incluir complicações cardiológicas e de hemostasia.
O Dr. Celso destacou que as novas terapias-alvo ainda não estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), e a ABHH espera que as diretrizes ajudem a melhorar o acesso a esses tratamentos. A padronização e a unificação de protocolos são essenciais para garantir a qualidade e a eficiência no cuidado dos pacientes. Em situações como essa, a união da sociedade civil pode ser crucial para apoiar iniciativas que garantam acesso a tratamentos modernos e eficazes.

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