São Paulo enfrenta uma grave epidemia de dengue, com mil mortes registradas e 808.500 casos confirmados. A situação de emergência foi decretada novamente, permitindo ações rápidas de combate à doença.
O estado de São Paulo registrou mil mortes por dengue nesta quinta-feira, 17 de julho de 2025. A Secretaria Estadual de Saúde informou que há outros 227 óbitos em investigação e 808.500 casos confirmados da doença. Dentre esses, 48.175 estão em análise. A situação é alarmante, com 17.079 infecções apresentando sinais de alarme e 1.359 classificadas como dengue grave. Em comparação, no mesmo período do ano passado, o estado já contabilizava 1.417.142 casos e 1.004 mortes até junho.
Em 2024, São Paulo enfrentou uma epidemia sem precedentes, com mais de 2,1 milhões de casos e 2.185 óbitos ao longo do ano. A gravidade da situação levou à decretação de estado de emergência em saúde pública, que já foi implementado duas vezes: em março de 2024 e novamente em fevereiro de 2025, após o registro de 113 mortes e cerca de 300 casos por 100 mil habitantes.
Na capital paulista, os números também são preocupantes. A cidade contabiliza 61.503 casos prováveis de dengue, com 59.156 confirmados e 2.347 em investigação. Foram registrados 34 óbitos confirmados, além de 29 em apuração. O Brasil, como um todo, apresenta 1.510.267 casos prováveis, com 1.222.572 confirmados e 287.695 em investigação, totalizando 1.450 mortes confirmadas e 522 em análise.
Os especialistas apontam que a epidemia de dengue no Brasil é impulsionada por fatores climáticos, como o aumento da temperatura, que favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A região Sudeste, que inclui São Paulo, concentra 69,5% dos casos prováveis. O estado apresenta o maior coeficiente de incidência do país, com 1.840,1 casos por 100 mil habitantes, seguido por Goiás e Acre.
Em 2025, os primeiros seis meses mostraram uma queda de 78% nos casos de dengue em relação ao mesmo período do ano anterior, com 1,2 milhão de casos confirmados até junho. Essa redução é atribuída ao aumento de anticorpos na população, resultado da alta contaminação em 2024. Os números deste ano estão mais próximos dos registrados em 2023, que teve 1.203.340 casos confirmados até junho.
Diante da gravidade da epidemia, é essencial que a sociedade se mobilize para apoiar iniciativas que ajudem as vítimas e promovam a prevenção da dengue. A união em torno de projetos sociais pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam as consequências dessa doença. Juntos, podemos contribuir para a saúde e bem-estar da comunidade, ajudando aqueles que mais precisam neste momento crítico.
A demanda por diagnóstico e tratamento de lipedema aumentou 30% em consultórios dermatológicos, após reconhecimento da doença pela OMS e maior conscientização pública. A dermatologista Adriana Vilarinho destaca que mais de cinco milhões de mulheres no Brasil podem ter a condição sem saber. O lipedema, reconhecido oficialmente em 2019, é frequentemente confundido com problemas estéticos.
Anvisa pode exigir retenção de receita para Ozempic, Wegov e Saxenda. A medida visa combater o uso inadequado e eventos adversos, que são mais frequentes no Brasil.
A tireoidite de Hashimoto, doença autoimune que causa hipotireoidismo, é frequentemente subdiagnosticada, especialmente em mulheres de 30 a 50 anos. O tratamento com levotiroxina melhora a qualidade de vida.
Um estudo da USP revela que traumas na infância estão ligados a um terço dos transtornos mentais em adolescentes. A pesquisa, publicada no The Lancet Global Health, analisou 4.229 jovens e encontrou que 81,2% vivenciaram traumas até os 18 anos. A pesquisa destaca a necessidade de intervenções precoces para reduzir o impacto desses transtornos.
Um estudo da Columbia University e do Boston Children’s Hospital revela que a ordem dos alimentos influencia o controle do diabetes tipo 2, com carboidratos consumidos por último reduzindo picos de glicose. Essa abordagem pode melhorar a metabolização e a liberação de insulina, destacando a importância de hábitos alimentares estratégicos no manejo da doença.
O câncer de pênis é uma grave preocupação de saúde pública no Brasil, com mais de 21 mil casos registrados entre 2012 e 2022 e milhares de amputações. A Sociedade Brasileira de Urologia lançou a 4ª edição da Campanha de Prevenção e Combate à doença, destacando a importância da higiene íntima e da vacinação contra o HPV.