Saúde e Ciência

Medicamentos comuns podem aumentar o risco de câncer de pele; saiba como se proteger do sol

Medicamentos comuns podem aumentar a sensibilidade da pele ao sol, elevando o risco de reações adversas e câncer de pele. É crucial que os usuários desses fármacos adotem precauções rigorosas.

Atualizado em
June 6, 2025
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Com a chegada do verão, muitas pessoas buscam aproveitar o sol, mas é importante estar ciente dos riscos associados à fotossensibilidade provocada por medicamentos. Essa condição ocorre quando substâncias químicas presentes em certos fármacos reagem com a radiação ultravioleta (UV), resultando em danos à pele que podem variar de simples vermelhidões a casos mais graves, como o câncer de pele.

A fotossensibilidade pode se manifestar através de queimaduras solares intensas, bolhas, erupções cutâneas, coceira, descamação e até alterações permanentes na pigmentação da pele. Muitas pessoas ignoram essa reação e continuam se expondo ao sol sem a proteção adequada, sem saber que seu tratamento medicamentoso pode ser um fator de risco invisível.

Diversas classes de medicamentos têm o potencial de aumentar a sensibilidade da pele aos raios solares. Entre eles, destacam-se os antibióticos, como doxiciclina e ciprofloxacino, que podem intensificar a resposta da pele à radiação UV, mesmo em exposições breves. Os diuréticos, como a hidroclorotiazida, estão associados a um maior risco de carcinoma de células escamosas, uma das formas mais comuns de câncer de pele.

Os imunossupressores, como a azatioprina, também exigem cuidados redobrados, pois reduzem a capacidade natural da pele de se proteger contra a radiação UV, aumentando o risco de lesões e tumores cutâneos. Além disso, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno e naproxeno, podem tornar a pele mais sensível à luz solar, especialmente quando utilizados por longos períodos.

Para proteger a pele e minimizar os riscos, é fundamental usar protetor solar diariamente, com fator de proteção solar (FPS) de trinta ou mais, mesmo em dias nublados. A proteção física, como chapéus de abas largas, roupas compridas e óculos com filtro UV, é essencial. Evitar a exposição ao sol entre dez e dezesseis horas, quando os raios UV são mais intensos, e monitorar a pele frequentemente são medidas importantes.

Além disso, é crucial lembrar que o câncer de pele pode aparecer em áreas não expostas ao sol, como lábios e unhas. O diagnóstico precoce é vital para um tratamento eficaz. A conscientização sobre os riscos da fotossensibilidade pode ajudar a prevenir casos graves. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a se protegerem e a se informarem sobre os cuidados necessários.

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