A pneumonia silenciosa, causada por Mycoplasma sp. e Chlamydophila sp., preocupa médicos e pais, com aumento de internações e mortes no Brasil em 2024. Vigilância e atenção são essenciais.

Um aumento de cinco por cento nas internações por pneumonia foi registrado no Brasil em 2024, com um crescimento de doze por cento nas mortes relacionadas à doença. A pneumonia silenciosa, causada por Mycoplasma sp. e Chlamydophila sp., tem gerado preocupação, especialmente entre crianças, devido à sua natureza menos perceptível nos primeiros sintomas. Essa forma da infecção pode levar a complicações graves se não for diagnosticada e tratada adequadamente.
Os sintomas da pneumonia silenciosa costumam se manifestar apenas em estágios avançados, dificultando o diagnóstico precoce. Entre os sinais que pais e responsáveis devem observar estão a dificuldade para comer, falta de disposição, chiado no peito, costela retraída, pouca vontade de urinar e episódios de febre baixa. A pneumologista Marcela Costa Ximenes, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), destaca que a pneumonia silenciosa não é uma doença diferente da pneumonia típica, mas sim uma variação que exige atenção especial.
Dados do DataSUS mostram que em 2024, o número total de internações por pneumonia no sistema público de saúde brasileiro chegou a setecentos e um mil pacientes, em comparação a seiscentos e sessenta e seis mil em 2023. O estado de São Paulo apresentou um aumento acima da média nacional, com um crescimento de seis vírgula sete por cento nas internações e quase treze por cento nas mortes, totalizando vinte e cinco mil novecentos e oitenta e três óbitos.
O pneumopediatra Luiz Vicente Ribeiro, do Hospital Israelita Albert Einstein, aponta que a atual onda de pneumonia silenciosa está relacionada à circulação das bactérias Mycoplasma sp. e Chlamydophila sp. A interrupção das infecções respiratórias durante a pandemia de Covid-19 resultou em uma redução da imunidade nas crianças, tornando-as mais suscetíveis a essas infecções ao retornarem às escolas.
O diagnóstico da pneumonia silenciosa é semelhante ao da pneumonia típica, envolvendo avaliação clínica, exame de ausculta e radiografia do tórax. O tratamento varia conforme a história clínica do paciente, sendo que antibióticos comuns não são eficazes contra Mycoplasma sp. A demora na busca por atendimento pode resultar em complicações graves, como insuficiência renal, pulmonar ou cardíaca, e até mesmo encefalite.
As medidas preventivas para a pneumonia silenciosa incluem o uso de máscara em ambientes lotados, higienização das mãos e a vacinação pneumocócica, que é recomendada para grupos vulneráveis. É fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a saúde e a prevenção de doenças respiratórias, ajudando a proteger as populações mais afetadas por essas infecções.

O Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) alcançou um marco ao realizar seu 500º transplante renal, beneficiando Maria Cleide da Silva Portela, que esperava pela cirurgia desde 2022. A equipe multidisciplinar do hospital proporcionou um novo começo à paciente de 65 anos, que destacou o apoio incondicional da família durante sua jornada de saúde.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 15.174, que institui a Política Nacional de Enfrentamento ao HPV, com foco em prevenção e tratamento. A norma entra em vigor em outubro e inclui campanhas informativas e ampliação do acesso ao diagnóstico, embora tenha vetado o exame sorológico, considerado inadequado.

Estudo HERO inicia testes com o medicamento experimental ION269 para combater Alzheimer em adultos com síndrome de Down, visando reduzir placas amiloides no cérebro.

A Secretaria de Estado de Saúde alerta sobre 7.666 vagas de mamografia não utilizadas. Apenas 1.061 exames foram agendados entre janeiro e março, evidenciando a necessidade de conscientização das mulheres a partir dos 50 anos para a realização do exame.

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) amplia sua oncologia com 11 novos consultórios e um angiógrafo moderno, dobrando a capacidade de atendimento ambulatorial. A iniciativa, apoiada por diversas entidades, visa oferecer um atendimento mais humano e eficiente a pacientes em tratamento de câncer e outras condições graves.

Mobilização nas escolas públicas inicia para atualizar a caderneta de vacinação de 27,8 milhões de alunos, com meta de vacinar 90% até 15 anos. Ação envolve 5.544 municípios e R$ 150 milhões.