O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, inaugura novos serviços de oncologia no Hospital de Amor Interestadual de Lagarto, beneficiando mais de 2,9 milhões de pessoas em quatro estados. A iniciativa visa reduzir a distância no atendimento oncológico e inclui investimentos em tecnologia de patologia digital e ambulâncias do SAMU.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a abertura de novos serviços de quimioterapia, radioterapia e braquiterapia no Hospital de Amor Interestadual de Lagarto (HAIL), em evento realizado nesta sexta-feira, 18 de julho. A unidade será certificada como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e atenderá mais de 2,9 milhões de pessoas em 153 municípios dos estados de Sergipe, Alagoas, Bahia e Pernambuco, com atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Padilha destacou que a iniciativa faz parte do programa Agora Tem Especialistas, que visa aumentar a capacidade de atendimento oncológico no SUS. Ele afirmou: “Por muitos anos, essa região conviveu com vazios assistenciais. Quem recebia um diagnóstico de câncer precisava viajar centenas de quilômetros para conseguir atendimento. Hoje, estamos mudando essa realidade.” No primeiro ano, o HAIL deve realizar mais de 2,1 mil cirurgias oncológicas e 17,1 mil tratamentos de quimioterapia.
Para aprimorar o diagnóstico, o ministro também anunciou um repasse de R$ 4,6 milhões para a implementação de tecnologia de patologia digital no hospital. Esse método inovador permite diagnósticos mais precisos, digitalizando lâminas histológicas e facilitando o compartilhamento de amostras com profissionais em todo o país. O total destinado à tecnologia no HAIL será de R$ 16,2 milhões.
Além disso, o município de Lagarto receberá um acréscimo de R$ 1 milhão no Teto da Média e Alta Complexidade (MAC), o que ampliará os recursos para procedimentos de saúde. Antes do evento em Lagarto, Padilha visitou as obras do Hospital do Câncer de Sergipe, que contará com 135 leitos de internação e 74 leitos voltados à quimioterapia, e entregou 22 ambulâncias do SAMU 192.
As ações do programa Agora Tem Especialistas não se restringem a Sergipe. Na mesma data, outras iniciativas estão sendo realizadas em dez estados e no Distrito Federal, incluindo a entrega de equipamentos em Fortaleza, Itapeva e Parnaíba. O programa busca mobilizar a estrutura de saúde privada para reduzir o tempo de espera por consultas e exames no SUS.
Essas iniciativas são fundamentais para melhorar a assistência oncológica no Brasil. A união da sociedade civil pode ser um grande apoio para fortalecer projetos que visem a saúde e o bem-estar da população. O engajamento em causas sociais pode fazer a diferença na vida de muitos que precisam de atendimento especializado.

Ana Clara Cottecco e Junior Lima revelaram que a filha do casal, Lara, foi diagnosticada com síndrome nefrótica, mas está respondendo bem ao tratamento. Eles alertam sobre a importância do diagnóstico precoce.

Estudo revela que a taxa de sobrevida em 10 anos para pacientes com câncer de mama no SUS é de 65,4%, enquanto no sistema privado é de 91,9%, evidenciando desigualdades no acesso ao tratamento.

Taynara Martins, doutoranda da UFPA, enfrenta um linfoma no pulmão e precisa de exames e tratamento que não são cobertos pelo plano de saúde. Uma vaquinha foi criada para arrecadar fundos e garantir sua cura.

A nova diretriz da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) recomenda iniciar tratamento farmacológico para pacientes com IMC acima de 27, priorizando a adesão ao tratamento. O documento, apresentado no XXI Congresso Brasileiro de Obesidade, sugere o uso de medicamentos de alta potência, como semaglutida e tizerpatida, e destaca a importância de considerar comorbidades. A abordagem holística do tratamento visa não apenas a perda de peso, mas também a melhoria da qualidade de vida e a remissão de doenças associadas.

Ministério da Saúde superou metas vacinais entre indígenas em 2024, com destaque para a vacinação contra a gripe no Acampamento Terra Livre, visando melhorar a saúde dessa população.

Casos de gripe aumentam drasticamente, com internações subindo até 373% em algumas regiões. A adesão à vacina está em apenas 32%, muito abaixo da meta de 90%, exigindo ação imediata das autoridades.