Ministério da Saúde superou metas vacinais entre indígenas em 2024, com destaque para a vacinação contra a gripe no Acampamento Terra Livre, visando melhorar a saúde dessa população.
O Ministério da Saúde tem alcançado resultados significativos na ampliação da cobertura vacinal no Brasil, especialmente entre a população indígena. Em 2024, a meta de vacinação foi superada em seis vacinas essenciais: BCG, pentavalente, poliomielite, pneumocócica, meningocócica e febre amarela. Durante a 21ª edição do Acampamento Terra Livre, em Brasília, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, vacinou lideranças indígenas, incluindo o secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba, destacando a importância da vacinação contra a gripe.
A campanha nacional de vacinação contra a influenza teve início em 7 de abril, com a meta de vacinar mais de um milhão de indígenas. A distribuição de vacinas será de aproximadamente 73,6 milhões de doses em 2025, com 67,6 milhões no primeiro semestre para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, e 5,9 milhões no segundo semestre para a região Norte. Padilha enfatizou que os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) estão prontos para realizar a vacinação, pedindo colaboração para alcançar todos os territórios.
O ministro ressaltou a importância das campanhas de vacinação, afirmando: “A vacina salva vidas! Contem com o ministério para a gente melhorar a saúde dos povos indígenas.” Em 2023, a cobertura vacinal entre indígenas atingiu 86,6%, superando a média nacional, com destaque para crianças de dois a quatro anos, que alcançaram 92,7% de cobertura. Além da campanha contra a gripe, o Mês de Vacinação dos Povos Indígenas (MVPI) ocorrerá entre 25 de abril e 24 de maio, com ações intensificadas em diversas regiões.
Em 2024, o MVPI alcançou 34 DSEIs, aplicando cerca de 67,7 mil doses em mais de 50 mil pessoas. Outra iniciativa importante é a Operação Gota, que envolve os ministérios da Saúde, Defesa e a Força Aérea Brasileira (FAB) para levar vacinas a áreas de difícil acesso na Amazônia Legal. Estão previstas doze missões em sete distritos sanitários, beneficiando indígenas, ribeirinhos, quilombolas e moradores de áreas rurais do Acre, Amapá, Amazonas e Pará, com um investimento federal de R$ 56,4 milhões.
O monitoramento da febre amarela em áreas indígenas, especialmente em Roraima, foi intensificado. Embora não haja casos registrados, a vigilância epidemiológica continua ativa. Em 2025, mais de 1,1 milhão de doses da vacina contra a febre amarela foram enviadas para a região Norte, garantindo a proteção da população em áreas de risco. O Acampamento Terra Livre, realizado desde 2004, é a maior mobilização indígena do Brasil, reunindo entre seis mil e oito mil indígenas de mais de 200 povos.
As conquistas do ATL incluem a criação da Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional da Política Indigenista. A união em torno da saúde indígena é essencial, e iniciativas como essas devem ser apoiadas pela sociedade civil. O fortalecimento de ações voltadas para a saúde dos povos originários pode ser impulsionado por projetos que visem arrecadar recursos e promover melhorias nas condições de vida e saúde dessa população.
Crianças e adolescentes enfrentam riscos mortais em desafios virais nas redes sociais. A morte da menina Sarah Raíssa, de 8 anos, após inalar desodorante, reacende a discussão sobre a responsabilidade de quem promove esses conteúdos. Desde 2014, 33 jovens perderam a vida no Brasil por conta de desafios perigosos. O Instituto Dimi Cuida, fundado após a morte de um menino em 2014, busca conscientizar sobre esses riscos. Especialistas alertam que a busca por aceitação social e a pressão do grupo são fatores que levam os jovens a participar desses desafios. A investigação sobre a postagem do vídeo que levou à morte de Sarah pode resultar em penas severas para o responsável. Uma marcha em homenagem à menina mobilizou a comunidade escolar, destacando a importância da vigilância no uso das redes sociais.
Mudanças simples na rotina podem evitar até 45% dos casos de demência, segundo neurologistas. Medidas como uso de capacetes e cuidados auditivos são essenciais para a saúde cerebral.
A Internet das Coisas (IoT) promete transformar a saúde no Brasil, impulsionando a telemedicina. A previsão é de um crescimento de 17,9% na IoT até 2032, facilitando diagnósticos e acesso a especialistas. Equipamentos conectados permitem monitoramento remoto de pacientes, melhorando a precisão dos diagnósticos e tratamentos. A integração com Inteligência Artificial e 5G potencializa a eficiência do atendimento, enquanto a robótica avança nas cirurgias. Apesar dos desafios, como a proteção de dados, a IoT pode democratizar o acesso à saúde, tornando-a mais rápida e eficaz.
Gabriel, diagnosticado com câncer no pescoço, clama por ajuda urgente para acelerar seu tratamento devido a dores intensas. Ele mantém a fé em Deus para superar essa fase difícil.
Medicamentos como Ozempic, Wegovy e Mounjaro são eficazes na perda de peso, mas requerem acompanhamento multidisciplinar ao serem interrompidos para evitar o efeito rebote. Especialistas destacam a importância de nutricionistas e psicólogos nesse processo, já que a obesidade é uma doença crônica que demanda cuidados contínuos.
O Distrito Federal registrou 333 casos suspeitos de meningite em 2024, com 92 confirmações. A cobertura vacinal subiu para 95,3%, destacando a importância da imunização. A redução de 14% nos casos em relação a 2023 reflete o impacto positivo das vacinas, segundo a médica Anna Paula Bise Viegas, da Secretaria de Saúde. A meningite, uma inflamação das meninges, pode ser grave e é amplamente evitável. O tratamento varia conforme o tipo de infecção, mas a prevenção continua sendo a principal estratégia. As vacinas estão disponíveis nas unidades de saúde do DF.