Cresce o número de gestações em mulheres acima dos 40 anos no Brasil, com aumento de 59,98% entre 2010 e 2022, segundo o IBGE. Especialistas alertam para riscos e a necessidade de acompanhamento médico rigoroso.
Nos últimos anos, muitas mulheres brasileiras têm optado por adiar a maternidade, priorizando a educação e a carreira. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, entre 2010 e 2022, o número de mães com mais de 40 anos aumentou em 59,98%. Essa mudança de foco traz à tona a necessidade de um planejamento familiar cuidadoso e acompanhamento médico adequado.
A ginecologista e obstetra Ana Carolina Ramiro, que atua no ambulatório de gestação de alto risco do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), alerta para os riscos associados à gravidez tardia. Após os 40 anos, as chances de concepção natural caem para menos de 5% por ciclo, e os óvulos disponíveis apresentam maior probabilidade de alterações genéticas, aumentando o risco de síndromes como a de Down. Além disso, as taxas de aborto também são mais elevadas.
Ramiro enfatiza que ter um filho após os 40 anos envolve não apenas a gestação, mas também um equilíbrio entre a urgência e a esperança. A gestação tardia pode trazer riscos físicos e emocionais, como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia. Contudo, com o devido acompanhamento médico, muitas mulheres conseguem ter gestações saudáveis. O HRSM, referência em atendimento a gestantes de alto risco, disponibiliza uma equipe multidisciplinar para monitorar essas pacientes de forma rigorosa.
A psicóloga Alane Lima, que também trabalha no HRSM, observa que as gestantes acima de 40 anos frequentemente lidam com uma carga emocional maior. Muitas enfrentam o histórico de perdas gestacionais ou a surpresa de uma gravidez não planejada, o que intensifica a ansiedade e a preocupação. O suporte psicológico é fundamental para ajudar essas mulheres a lidarem com seus medos e fortalecerem o vínculo com o bebê.
Mônica Christiani Ribeiro, internada no HRSM devido a complicações como pressão alta e diabetes, compartilha sua experiência. Com 40 anos e uma gestação não planejada, ela reconhece as diferenças entre ser mãe mais jovem e agora. Embora sinta o peso da idade e as preocupações com a saúde da filha, Mônica valoriza a maturidade que adquiriu, buscando informações e realizando um pré-natal rigoroso.
Essas histórias ressaltam a importância de um suporte adequado para mulheres que optam por ter filhos mais tarde na vida. A união da sociedade pode ser um fator crucial para oferecer apoio a essas gestantes, garantindo que tenham acesso a cuidados médicos e emocionais necessários durante esse período desafiador.
Artur de Medeiros Queiroz, diagnosticado com lipodistrofia congênita, compartilha sua luta e conquistas. Ele destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento com metreleptina, que melhorou sua qualidade de vida.
Estudo revela que brasileiros perdem em média 5,89 minutos de vida por porção de alimentos, com biscoitos recheados e carnes suínas sendo os mais prejudiciais. Pesquisadores da USP e UERJ destacam a necessidade de uma dieta equilibrada.
O INSS lançou um auxílio de um salário mínimo para pessoas com alcoolismo grave, visando apoiar aqueles que não conseguem trabalhar. Em 2023, as concessões de benefícios relacionados a doenças mentais aumentaram em 19,5%.
A cirurgia de catarata evoluiu, permitindo intervenções em pacientes mais jovens, segundo o oftalmologista Durval M. Carvalho Júnior. A técnica de facoemulsificação oferece correção de grau e melhora significativa na visão.
Maio é o mês de conscientização sobre alergias, destacando a importância do diagnóstico e tratamento. O Serviço de Alergia do Hospital de Base do DF atende 300 adultos semanalmente, com espera quase zero.
O governo do Acre declarou emergência em saúde pública devido à superlotação de leitos de UTI pediátricos, com 872 internações por síndrome respiratória aguda grave. A situação já supera os números de 2023, levando a ações emergenciais para proteger a população, especialmente crianças e idosos.