Artur de Medeiros Queiroz, diagnosticado com lipodistrofia congênita, compartilha sua luta e conquistas. Ele destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento com metreleptina, que melhorou sua qualidade de vida.
Artur de Medeiros Queiroz, diagnosticado com lipodistrofia congênita generalizada, conhecida como Síndrome de Berardinelli, nasceu com uma quantidade extremamente reduzida de células de gordura. Aos 34 anos, apresenta um percentual de gordura corporal similar ao de atletas, mas essa condição genética rara traz desafios significativos, como desregulação metabólica e risco elevado de doenças. A falta de adipócitos (células que armazenam gordura) resulta em acúmulo de gordura em órgãos como fígado e pâncreas, levando a complicações como pancreatite e esteatose hepática.
Artur recebeu o diagnóstico ainda na infância, o que facilitou o tratamento, mas também trouxe dificuldades emocionais. Ele relata que, devido à sua condição, enfrentou restrições alimentares severas e exclusão social, especialmente em eventos como festas de aniversário. A falta de saciedade, causada pela baixa produção de leptina (hormônio que sinaliza a saciedade), complicou ainda mais sua relação com a comida e a socialização.
Com o apoio psicológico e terapias, Artur aprendeu a lidar com os desafios da sua condição. Ele destaca que as mulheres com lipodistrofia enfrentam ainda mais preconceito devido à aparência muscular que a síndrome pode causar. Apesar de ter desenvolvido diabetes nos últimos anos, Artur mantém uma rotina de exercícios e alimentação regrada, o que tem sido crucial para evitar complicações mais graves.
A lipodistrofia congênita generalizada é uma condição genética que se manifesta quando ambos os pais transmitem um gene mutado. No Brasil, a prevalência é maior do que a média mundial, com cerca de 44 pessoas diagnosticadas no Rio Grande do Norte. A síndrome foi descrita pela primeira vez em mil novecentos e cinquenta e quatro pelo endocrinologista Waldemar Berardinelli, e sua baixa incidência ainda gera desconhecimento entre profissionais de saúde.
Atualmente, não existe cura para a lipodistrofia, mas o tratamento visa controlar as complicações metabólicas. A metreleptina, um análogo da leptina, foi aprovada no Brasil em dois mil e vinte e três, oferecendo uma nova esperança para os pacientes. Artur conseguiu acesso ao medicamento em dois mil e dezesseis através de uma ação judicial, mas o alto custo e a burocracia ainda limitam o acesso a muitos.
Apesar das dificuldades, Artur leva uma vida ativa e independente, trabalhando como servidor público e cursando doutorado. Ele acredita na importância do diagnóstico precoce e na conscientização sobre a síndrome. A união da sociedade pode fazer a diferença na vida de pessoas como Artur, que precisam de apoio para enfrentar os desafios impostos por condições raras e complexas.
O câncer de pâncreas, responsável por cerca de 12 mil mortes anuais no Brasil, é uma das formas mais letais da doença, com diagnóstico frequentemente tardio. Fatores como tabagismo e obesidade aumentam o risco.
Pesquisadores da USP revelam que a estimulação cerebral pode reverter falhas respiratórias em camundongos com Parkinson. O estudo, publicado na revista iScience, destaca a relação entre problemas respiratórios e a qualidade de vida dos pacientes. A pesquisa, liderada pela professora Ana Carolina Takakura, identificou que as complicações respiratórias ocorrem principalmente durante o sono, afetando cerca de setenta por cento dos pacientes. A estimulação do núcleo tegmental látero-dorsal demonstrou potencial terapêutico, abrindo novas perspectivas para tratamentos futuros.
Viih Tube e seus filhos enfrentaram a doença mão-pé-boca, compartilhando os desafios da infecção. A laserterapia de baixa intensidade se destaca como uma opção eficaz para aliviar os sintomas e acelerar a recuperação.
Estudo revela que gantenerumab pode retardar sintomas de Alzheimer em pacientes com alto risco genético. Pesquisa publicada na Lancet Neurology destaca a importância do tratamento precoce, mas necessita de mais financiamento para continuidade.
Anvisa reconhece a necessidade de considerar a obesidade nas avaliações de medicamentos, mas sem regulamentação específica. A falta de dados sobre segurança e eficácia pode levar a riscos de overdose e subdose, alertam especialistas.
Modelo e apresentadora Carol Ribeiro, aos 43 anos, foi diagnosticada com esclerose múltipla após sintomas como confusão mental e cansaço extremo. Ela destaca a importância de ouvir o corpo.