Estudo revela que a taxa de sobrevida em 10 anos para pacientes com câncer de mama no SUS é de 65,4%, enquanto no sistema privado é de 91,9%, evidenciando desigualdades no acesso ao tratamento.
O câncer de mama é uma questão de saúde pública no Brasil, afetando mulheres de diversas classes sociais, mas com desigualdade no acesso ao diagnóstico e tratamento. Um estudo recente revelou que a taxa de sobrevida em dez anos é de 91,9% para pacientes do sistema privado de saúde, enquanto apenas 65,4% das atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) sobrevivem a esse período. Essa disparidade é alarmante e reflete as dificuldades enfrentadas por muitas mulheres no país.
A legislação brasileira assegura que pacientes com suspeita de câncer recebam diagnóstico em até trinta dias e iniciem o tratamento em até sessenta dias. No entanto, na prática, essas normas não são sempre cumpridas. Dados de 2024 indicam que quatro em cada dez pacientes foram diagnosticadas após o prazo legal, e metade dos pacientes inicia o tratamento com atraso, comprometendo suas chances de cura.
O Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas do câncer de mama, lançado em dezembro de 2024, promete avanços significativos, incorporando tecnologias inovadoras. Contudo, muitas dessas inovações ainda não estão disponíveis para as pacientes do SUS. A presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Angélica Nogueira, destaca que há um descompasso entre a aprovação de novas tecnologias e sua implementação, o que prejudica as pacientes que dependem do sistema público.
Desde 2018, um terço dos medicamentos e procedimentos incorporados ao SUS ainda não estão acessíveis aos pacientes. A lei determina que o governo deve fornecer esses tratamentos em até 180 dias após a incorporação, mas a realidade é que muitos pacientes enfrentam longas esperas, o que agrava a situação de quem já está em tratamento.
As pacientes do SUS frequentemente chegam com a doença em estágios mais avançados, o que resulta em piores desfechos. Tumores mais agressivos, como o HER2 positivo, exigem tratamento rápido e específico para aumentar as chances de cura. Especialistas alertam que a falta de agilidade no tratamento pode ser fatal, especialmente para esses casos.
O impacto emocional do câncer de mama também é significativo, e um atendimento integral é essencial para garantir dignidade e esperança às pacientes. A desinformação e a desorganização do sistema de saúde aumentam a dor das mulheres afetadas. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, proporcionando apoio e recursos para que essas mulheres tenham acesso ao tratamento adequado e à qualidade de vida que merecem.
A Prefeitura de São Paulo entregou mais de 45 mil óculos de grau a estudantes da rede municipal, visando melhorar o desempenho escolar e reduzir a evasão. O Programa Avança Saúde Escolar-Oftalmologia já atendeu mais de 230 mil alunos.
Estudo revela que brasileiros perdem em média 5,89 minutos de vida por porção de alimentos, com biscoitos recheados e carnes suínas sendo os mais prejudiciais. Pesquisadores da USP e UERJ destacam a necessidade de uma dieta equilibrada.
Aumento de atendimentos pediátricos por doenças respiratórias preocupa, com bronquiolite liderando internações. Vacina Abrysvo será disponibilizada no SUS a partir de 2026.
Estudo da Universidade de São Paulo (USP) revela que aumentar séries em exercícios de força melhora a massa muscular em idosos, com 80% dos não-responsivos apresentando ganhos significativos.
Em 2024, o Distrito Federal registrou 333 casos suspeitos de meningite, com 92 confirmações, refletindo uma queda de 14% em relação ao ano anterior. A cobertura vacinal subiu para 95,3%, com 30,9 mil doses aplicadas, destacando a importância da imunização na prevenção da doença. A médica Anna Paula Bise Viegas enfatiza que a vacinação é crucial para evitar complicações graves.
Uma nova terapia com células-tronco, Zimislecel, demonstrou resultados promissores no tratamento do diabetes tipo 1, com dez dos doze pacientes deixando de usar insulina após um ano. O estudo, liderado pela Vertex Pharmaceuticals, indica um avanço significativo na busca por uma "cura funcional", com pacientes apresentando controle glicêmico melhorado e redução de complicações. A pesquisa, publicada no New England Journal of Medicine, pode abrir caminho para a aprovação pelo FDA em cinco anos.