Estudo da Universidade de São Paulo (USP) revela que aumentar séries em exercícios de força melhora a massa muscular em idosos, com 80% dos não-responsivos apresentando ganhos significativos.

Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) indica que aumentar o número de séries em exercícios de força pode contribuir para o aumento da massa muscular em idosos. A pesquisa, conduzida na Escola de Educação Física e Esporte da USP, envolveu oitenta e cinco voluntários com mais de sessenta anos, clinicamente saudáveis, sem histórico de doenças relevantes e com índice de massa corporal normal.
Os participantes foram divididos em dois grupos: 40% foram considerados responsivos aos treinos de força, apresentando ganhos significativos de massa muscular, enquanto 60% foram classificados como não-responsivos, com aumentos insignificantes. Durante dez semanas, os voluntários realizaram dois treinos semanais em cadeiras extensoras, com um grupo fazendo uma única série e o outro, quatro séries com o mesmo número de repetições.
Os resultados mostraram que o aumento no volume de treino resultou em melhorias significativas para ambos os grupos. Entre os não-responsivos, 80% começaram a responder melhor aos exercícios com o aumento do volume, enquanto 47% dos responsivos também apresentaram ganhos maiores. O autor do estudo, Manoel Lixandrão, destaca que essa abordagem pode ser uma solução eficaz para melhorar a massa muscular em idosos que têm dificuldades em responder aos treinos.
A variação na responsividade ao treinamento de força pode estar relacionada a fatores como genética, alimentação e nível de atividade física. A educadora física Nádia Souza Lima da Silva, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), sugere que o tipo de fibra muscular de cada indivíduo pode influenciar a eficácia do treinamento. Ela enfatiza a importância de respeitar a individualidade biológica para otimizar os resultados.
Embora os achados sejam promissores, Lixandrão alerta que aumentos descontrolados no volume de treinamento não garantem resultados contínuos. A supervisão de um profissional capacitado é essencial para planejar a quantidade de estímulo de forma adequada. Nádia complementa que a adesão ao exercício é crucial, pois o que importa é que os idosos permaneçam ativos fisicamente.
Essas descobertas ressaltam a importância de estratégias personalizadas para o treinamento de força em idosos. A promoção de iniciativas que incentivem a prática de exercícios físicos pode ser fundamental para melhorar a qualidade de vida dessa população. A união da sociedade civil pode ser decisiva para apoiar projetos que visem a saúde e o bem-estar dos idosos, garantindo que mais pessoas tenham acesso a programas de atividade física adequados.

O câncer colorretal, terceiro mais comum no Brasil, apresenta aumento alarmante entre jovens, levando a recomendações de rastreamento a partir dos 45 anos. Um mutirão em Goiás detectou 462 lesões e quatro casos avançados.

Estudo do Programa Genomas Brasil, financiado pelo Ministério da Saúde, revelou 8 milhões de variantes genéticas inéditas, com foco em doenças cardíacas e metabólicas. A pesquisa, que envolveu mais de 2,7 mil brasileiros, destaca a diversidade genética do país e pode transformar políticas de saúde pública.

Lenacapavir, novo medicamento para profilaxia pré-exposição ao HIV, apresenta eficácia de 99,9% e aguarda registro na Anvisa. A Gilead busca garantir acesso e cobertura de seguro nos EUA.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal firmou contrato de R$ 66,2 milhões com o Hospital Santa Lúcia Gama para oferecer 30 leitos de UTI adulto, visando melhorar a assistência a pacientes críticos no SUS. A medida, com duração inicial de 12 meses, pode ser prorrogada por até 120 meses, e representa um avanço significativo na capacidade de atendimento da rede pública de saúde.

A Cardiomiopatia de Takotsubo, conhecida como Síndrome do Coração Partido, afeta principalmente mulheres de 50 a 70 anos, com mortalidade anual de 5,6% e risco elevado de novos episódios. Estudos recentes revelam que a condição, desencadeada por estresse emocional intenso, está em ascensão. O cardiologista Antônio Aurélio Fagundes destaca a importância do diagnóstico e do tratamento adequado, pois a síndrome pode levar a complicações graves e persistentes.

Campo Grande (MS) confirmou mais um caso de morcego com raiva, totalizando nove em 2025, superando os seis do ano anterior. A prefeitura alerta sobre a gravidade da doença e a proteção legal dos morcegos.