Saúde e Ciência

Diabetes aumenta em até cinco vezes o risco de capsulite adesiva, conhecida como 'ombro congelado'

Diabéticos têm até cinco vezes mais risco de capsulite adesiva, destacando a importância do controle glicêmico. Essa condição, conhecida como "ombro congelado", causa dor intensa e limita a mobilidade, afetando a qualidade de vida. A inflamação das articulações está ligada à hiperglicemia crônica e outros fatores como neuropatia e problemas circulatórios. Medidas preventivas incluem alimentação saudável e exercícios regulares.

Atualizado em
April 17, 2025
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Tanto o diabetes tipo 1 quanto o tipo 2 estão associados à capsulite adesiva, conhecida como “ombro congelado”. Essa condição, que provoca dor intensa e perda de mobilidade na articulação do ombro, resulta da inflamação e enrijecimento da cápsula articular, que envolve a articulação e contém o líquido sinovial. O diabetes, além de afetar órgãos como rins, olhos e coração, também impacta diretamente as articulações, levando a complicações menos conhecidas, como a capsulite adesiva.

Estudos recentes indicam que pessoas com diabetes têm até cinco vezes mais chances de desenvolver capsulite adesiva em comparação com a população geral. Tanto os pacientes com diabetes tipo 1 quanto os com tipo 2 podem ser afetados, especialmente quando o controle glicêmico não é adequado. A hiperglicemia crônica favorece a glicação das proteínas, o que compromete a elasticidade dos tecidos e facilita a inflamação nas articulações.

Além da hiperglicemia, outros fatores contribuem para o desenvolvimento da capsulite adesiva em diabéticos. A neuropatia diabética, que causa lesões nos nervos, pode dificultar a percepção da dor e afetar a mobilidade. A inflamação sistêmica, comum em pessoas com diabetes, também pode atingir as articulações, enquanto problemas circulatórios reduzem o aporte de nutrientes, favorecendo a rigidez.

A identificação precoce da capsulite adesiva e o controle adequado da glicemia são essenciais para evitar a progressão da condição e preservar a qualidade de vida. Especialistas recomendam mudanças simples no estilo de vida, como uma alimentação com baixo índice glicêmico, prática regular de exercícios, hidratação adequada e controle do estresse. Evitar alimentos ultraprocessados é igualmente importante para manter os níveis de glicose estáveis.

Essas medidas têm se mostrado eficazes na prevenção do diabetes tipo 2 e na redução do risco de complicações associadas. A conscientização sobre a relação entre diabetes e capsulite adesiva é crucial para que pacientes e profissionais de saúde possam agir de forma preventiva, evitando a progressão da condição e melhorando a qualidade de vida dos afetados.

Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a terem acesso a informações e tratamentos adequados, promovendo a saúde e o bem-estar de todos. Projetos que visam apoiar a prevenção e o tratamento de complicações do diabetes são fundamentais e merecem nosso apoio.

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