A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou a criação de uma base nacional de dados sobre atendimentos de transtornos alimentares no SUS, visando melhorar a atenção e os direitos dos pacientes. A proposta, liderada pela deputada Rosangela Moro, não prevê notificação compulsória, mas busca orientar políticas de saúde com dados confiáveis. O texto ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo Senado para se tornar lei.

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que estabelece a criação de uma base nacional de dados sobre atendimentos relacionados a transtornos alimentares. Essa iniciativa visa aprimorar a atenção e os direitos dos pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS). O texto aprovado é um substitutivo da relatora, deputada Rosangela Moro (União-SP), ao Projeto de Lei 2482/24, de autoria do deputado Júnior Mano (PSB-CE).
A proposta original previa a notificação compulsória de casos graves de transtornos alimentares por hospitais e clínicas ao SUS. No entanto, a relatora enfatizou a importância de conhecer a epidemiologia desses transtornos sem a necessidade de notificação obrigatória. Segundo Rosangela Moro, a lista de doenças de notificação compulsória é restrita a enfermidades que exigem medidas imediatas das autoridades de saúde.
Rosangela Moro destacou que, embora os transtornos alimentares sejam relevantes para a saúde pública, não se enquadram nas características que justificariam a notificação compulsória. Ela ressaltou que o SUS já utiliza prontuários eletrônicos, o que contribui para a confiabilidade dos dados e estatísticas de saúde no Brasil.
O texto aprovado também estabelece princípios fundamentais para a atenção às pessoas com transtornos alimentares no SUS, como a universalidade de acesso e a integralidade da assistência. Além disso, garante direitos aos pacientes, incluindo diagnóstico e intervenção precoce, início adequado do tratamento e acesso a medicamentos e procedimentos necessários.
A proposta agora será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para se tornar lei, o texto precisa ser aprovado tanto pela Câmara quanto pelo Senado. Essa iniciativa representa um passo importante para melhorar a abordagem dos transtornos alimentares no Brasil.
Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Projetos que visam apoiar a saúde mental e o tratamento de transtornos alimentares merecem ser incentivados e apoiados pela comunidade.

A Anvisa incluiu o mitotano na lista de importação excepcional, facilitando o acesso ao tratamento de câncer adrenal no Brasil. A medida elimina a necessidade de aprovação prévia para novos pedidos.

Alterações na urina, como sangue e dor ao urinar, podem indicar câncer de bexiga, especialmente em homens. O diagnóstico precoce é crucial para aumentar as chances de tratamento eficaz. Busque atendimento médico ao notar sintomas.

Cerca de 39 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço são registrados anualmente no Brasil, com 80% diagnosticados em estágios avançados, comprometendo a cura. O cirurgião Rodrigo Nascimento Pinheiro enfatiza a prevenção, incluindo a vacinação contra o HPV, e alerta para a confusão de sintomas que atrasa o diagnóstico.

A Fiocruz e o Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes) lançam o Programa de Treinamento em Autópsias Minimamente Invasivas Guiadas por Ultrassonografia (Amigus), modernizando investigações post mortem. A primeira autópsia foi realizada em junho, promovendo capacitação e avanços na formação médica.

Pesquisadores alertam que sinais discretos de demência, como alterações sensoriais, podem aparecer até 20 anos antes do diagnóstico. A detecção precoce é crucial para intervenções eficazes, especialmente no Brasil.

Pesquisadores da Universidade da Carolina do Sul revelaram que o uso regular do fio dental pode reduzir em até 44% o risco de AVC, destacando a ligação entre saúde bucal e cardiovascular. O estudo, apresentado na International Stroke Conference 2025, acompanhou mais de seis mil pessoas por 25 anos, evidenciando a importância do fio dental na prevenção de doenças sérias.