Pesquisadores da Universidade da Carolina do Sul revelaram que o uso regular do fio dental pode reduzir em até 44% o risco de AVC, destacando a ligação entre saúde bucal e cardiovascular. O estudo, apresentado na International Stroke Conference 2025, acompanhou mais de seis mil pessoas por 25 anos, evidenciando a importância do fio dental na prevenção de doenças sérias.
Pesquisadores da Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, descobriram que o uso regular do fio dental pode estar associado à diminuição do risco de acidentes vasculares cerebrais (AVCs). A pesquisa, apresentada na International Stroke Conference 2025, em Los Angeles, acompanhou mais de seis mil pessoas ao longo de 25 anos. Os resultados indicam que o uso do fio dental pelo menos uma vez por semana pode reduzir em 22% o risco de AVC isquêmico e em 44% o risco de AVC cardioembólico.
A relação entre saúde bucal e doenças cardiovasculares não é uma novidade, mas este estudo oferece novas perspectivas. As bactérias presentes na boca podem provocar inflamações que afetam o coração e os vasos sanguíneos. Quando essas bactérias entram na corrente sanguínea, podem agravar condições cardíacas e aumentar o risco de complicações, como coágulos sanguíneos. Assim, a saúde bucal não impacta apenas a boca, mas também o sistema cardiovascular.
É importante ressaltar que muitas pessoas não utilizam o fio dental de maneira adequada. Para evitar o acúmulo de placa bacteriana, que pode levar a doenças gengivais e, consequentemente, a problemas cardíacos, é essencial o uso diário e correto do fio dental. O fio deve ser utilizado antes ou depois da escovação, e as crianças devem ser supervisionadas por um adulto durante o processo.
O uso correto do fio dental envolve algumas etapas simples: corte um pedaço de 30 a 40 centímetros do fio e enrole nas pontas dos dedos, deixando um espaço livre entre eles. Segure o fio entre o polegar e o indicador e faça movimentos de trás para frente para inserir ou retirar o fio entre os dentes. Em frente ao espelho, passe o fio de cima para baixo e ao redor da base de cada dente, entrando no espaço entre o dente e a gengiva.
Os resultados deste estudo têm implicações significativas para a saúde pública. Integrar o uso do fio dental à rotina diária, juntamente com uma alimentação saudável e a prática de exercícios, pode ser uma estratégia eficaz na prevenção de doenças graves. A inclusão desse hábito nas políticas de saúde pública pode contribuir para a redução de complicações cardiovasculares e para a melhoria da saúde bucal em geral.
Embora a pesquisa forneça informações valiosas, ela representa apenas uma parte de um quadro mais amplo. É fundamental que a sociedade civil se una para promover a saúde bucal e cardiovascular. Iniciativas que incentivem hábitos saudáveis podem fazer uma diferença significativa na vida de muitas pessoas, especialmente aquelas que enfrentam dificuldades financeiras para acessar cuidados de saúde.
Médicos alertam que o inverno aumenta o risco de infarto em até 30% e AVC em 20%. Recomenda-se agasalhar-se, manter medicações em dia e atualizar a vacinação para proteger a saúde cardiovascular.
Sala de palivizumabe na Policlínica do Gama já aplicou 110 doses em crianças. A nova sala, inaugurada em fevereiro de 2023, tem beneficiado crianças em risco de infecções respiratórias graves, como o caso de um bebê que recebeu três doses do medicamento. A equipe realiza triagens e busca ativa para garantir que as crianças recebam a prevenção necessária.
Com a chegada do frio, aumentam os atendimentos por doenças respiratórias em crianças, com destaque para a bronquiolite, que leva à internação de bebês. O Hospital Regional de Santa Maria registrou 8.960 atendimentos em 2023. A vacina Abrysvo, aprovada para gestantes, começará a ser aplicada em 2026, reforçando a prevenção contra infecções respiratórias.
Uma pesquisa do Rogel Cancer Center indica que uma dieta com baixo teor de proteínas pode inibir o crescimento de tumores de câncer colorretal, mas deve ser supervisionada por médicos. Essa abordagem pode potencializar tratamentos convencionais.
Tratamento experimental com células-tronco, zimislecel, curou dez de doze pacientes com diabetes tipo 1 grave, eliminando a necessidade de insulina após um ano. A pesquisa foi apresentada na Associação Americana de Diabetes.
O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) e o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) firmaram um acordo para criar um substituto ósseo com nanotecnologia, visando acelerar a recuperação de pacientes com perda óssea grave. Essa parceria une a experiência clínica do INTO à expertise do CBPF, prometendo reduzir o tempo de recuperação de mais de um ano para três a quatro meses, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.