Estudos recentes destacam a importância de nutrientes como antioxidantes, magnésio e potássio na saúde muscular de idosos, prevenindo a sarcopenia e promovendo qualidade de vida. A prática de exercícios e uma dieta equilibrada são essenciais para manter a autonomia e a funcionalidade.

Pesquisas recentes destacam a importância da musculatura para a qualidade de vida na terceira idade, evidenciando sua relação com a autonomia nas atividades diárias. Além de garantir a funcionalidade nas tarefas cotidianas, os músculos desempenham um papel crucial na proteção das articulações e na saúde cardiovascular. Para manter a integridade muscular e envelhecer de forma saudável, a prática de exercícios, especialmente os de força, é fundamental. Contudo, uma dieta equilibrada e variada também é essencial.
A perda muscular, que começa naturalmente aos 30 anos e se intensifica a partir dos 70, pode afetar a expectativa de vida. A nutricionista Natália Correia Lopes, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), ressalta a importância de fazer uma reserva muscular para evitar a sarcopenia, um distúrbio que reduz a massa e a força muscular, aumentando o risco de quedas e mortalidade. A alimentação desempenha um papel vital na prevenção desse problema.
Estudos recentes, como um publicado na revista Nutrition, mostram que alimentos ricos em antioxidantes ajudam a proteger contra a sarcopenia. Nutrientes como a vitamina A, encontrada em ovos e vegetais, e a vitamina E, presente em oleaginosas, são destacados. O selênio, encontrado na castanha-do-pará e em peixes, também é importante. Uma dieta rica em frutas, verduras e legumes é a melhor forma de obter esses antioxidantes, que combatem os danos causados pelos radicais livres.
Além dos antioxidantes, o magnésio e o potássio são minerais essenciais para a saúde muscular. O magnésio, que participa da contração muscular, pode ser encontrado em alimentos como abobrinha e abacate. O potássio, presente em bananas e batatas, também é fundamental. A vitamina D, que favorece o ganho de massa muscular, pode ser obtida através da exposição ao sol e do consumo de peixes e laticínios fortificados. O ômega-3, encontrado em peixes e sementes, também ajuda a reduzir a degradação muscular.
Uma dieta equilibrada deve incluir proteínas, que são essenciais para a formação e reparação muscular. A nutricionista Celma Muniz, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), recomenda a ingestão de aminoácidos, que devem ser distribuídos ao longo do dia. É importante alternar fontes vegetais e animais, priorizando opções com baixo teor de gordura saturada. Leguminosas como feijão e lentilha são ótimas fontes de proteína e fibras, que beneficiam a saúde intestinal.
Adotar uma alimentação saudável não apenas fortalece os músculos, mas também protege a saúde cardiovascular e cerebral. A inclusão de uma variedade de alimentos naturais é fundamental para um envelhecimento saudável. Nesse contexto, iniciativas que promovam a conscientização sobre a importância de uma alimentação equilibrada e da prática de exercícios podem fazer a diferença na vida de muitos. A união da sociedade civil pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade de vida dos idosos.

O Ministério da Saúde realizou a primeira cirurgia cardíaca pediátrica com teleorientação em Pernambuco, com suporte do Hcor de São Paulo, ampliando o Proadi-SUS na região. A iniciativa visa melhorar o atendimento e formar especialistas locais.

Estudo da Universidade de Illinois revela que o consumo diário de abacate pode reduzir a gordura visceral em mulheres, destacando a importância de hábitos saudáveis para a saúde metabólica.

Estudo da Universidade de São Paulo revela que baixa escolaridade, hipertensão e perda auditiva são responsáveis por 22% dos casos de demência no Brasil, destacando a importância da prevenção. A pesquisa sugere que intervenções precoces podem evitar ou adiar quase metade dos diagnósticos da doença.

O Ministério da Saúde credencia hospitais privados e filantrópicos para o programa Agora Tem Especialistas, visando reduzir filas no SUS com créditos financeiros em troca de serviços. A iniciativa, com limite de R$ 2 bilhões/ano, permite que instituições regularizem dívidas e ofereçam atendimentos em áreas prioritárias.

A cetamina, anestésico com uso crescente no tratamento da depressão resistente, enfrenta barreiras de acesso no Brasil, levando pacientes a recorrerem à Justiça para garantir o tratamento. Embora aprovada para uso psiquiátrico, a terapia é frequentemente negada por planos de saúde, resultando em ações judiciais que costumam ser favoráveis aos pacientes. O custo elevado das sessões, que pode ultrapassar R$ 3 mil, e a necessidade de supervisão médica complicam ainda mais o acesso.

Pesquisadores da Uece e UFABC revelam que exercícios combinados melhoram a saúde de mulheres pós-menopausa com diabetes tipo 2. A metanálise destaca a importância de políticas públicas para promover a atividade física e prevenir complicações.