O Ministério da Saúde realizou a primeira cirurgia cardíaca pediátrica com teleorientação em Pernambuco, com suporte do Hcor de São Paulo, ampliando o Proadi-SUS na região. A iniciativa visa melhorar o atendimento e formar especialistas locais.
O Ministério da Saúde realizou, no dia trinta e um de julho, a primeira cirurgia cardíaca pediátrica com teleorientação em Pernambuco. O procedimento foi realizado em uma criança no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), em Recife, com suporte em tempo real da equipe do Hospital do Coração (Hcor), de São Paulo. Essa ação integra o Programa Agora Tem Especialistas e a estratégia de Telessaúde do Ministério, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS).
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a iniciativa permitiu que a criança e sua família fossem acompanhadas em todas as etapas do tratamento, desde o aconselhamento até a recuperação, em seu estado de residência. Ele enfatizou a importância da articulação entre o Ministério da Saúde e os hospitais de excelência, além do uso da telessaúde para reduzir o tempo de espera por atendimentos especializados.
A Teleorientação do Ato Cirúrgico (TAC) é uma tecnologia desenvolvida pelo Núcleo de Inovação do Instituto do Coração (InCor), que possibilita o acompanhamento remoto de cirurgias cardíacas pediátricas. O sistema é interativo e conecta salas cirúrgicas a um centro de comando, permitindo a transmissão simultânea de dados, áudio e vídeo durante o procedimento.
Com a cirurgia realizada no IMIP, o Ministério da Saúde estruturou o terceiro centro cirúrgico nas regiões Norte e Nordeste. Os outros dois estão localizados no Hospital Francisca Mendes, em Manaus, e no Hospital Infantil Albert Sabin, em Fortaleza. Essa expansão visa aprimorar a linha de cuidado para pacientes com cardiopatias, com acompanhamento contínuo e à distância.
A cardiopatia congênita, que afeta a estrutura do sistema cardiocirculatório, é uma condição que requer intervenções precoces. No Brasil, cerca de dez em cada mil nascidos vivos apresentam essa malformação, e aproximadamente oitenta por cento dessas crianças necessitam de cirurgia. O SUS oferece gratuitamente o Teste do Coraçãozinho, que identifica problemas cardíacos logo após o nascimento.
Iniciativas como a do IMIP, que agora conta com transferência de tecnologia e monitoramento de casos, são essenciais para melhorar a assistência a crianças com cardiopatias. A sociedade civil pode desempenhar um papel fundamental em apoiar projetos que visem a ampliação do atendimento e a capacitação de profissionais, garantindo que mais crianças tenham acesso a tratamentos adequados e de qualidade.
Clare Baumhauer e Meenakshi Choksi relatam diagnósticos tardios de líquen escleroso vulvar, evidenciando a vergonha e a falta de conhecimento médico sobre a condição, que afeta a qualidade de vida das mulheres.
Uma nova terapia com células-tronco, Zimislecel, demonstrou resultados promissores no tratamento do diabetes tipo 1, com dez dos doze pacientes deixando de usar insulina após um ano. O estudo, liderado pela Vertex Pharmaceuticals, indica um avanço significativo na busca por uma "cura funcional", com pacientes apresentando controle glicêmico melhorado e redução de complicações. A pesquisa, publicada no New England Journal of Medicine, pode abrir caminho para a aprovação pelo FDA em cinco anos.
O Sistema Único de Saúde (SUS) incluirá o DIU hormonal como tratamento para endometriose, beneficiando mulheres que não podem usar anticoncepcionais combinados. A medida, aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), deve ser implementada em até 180 dias.
Estudo revela 17 fatores de risco e proteção para demência, AVC e depressão. Pesquisadores destacam que até 80% dos casos são influenciados por hábitos modificáveis.
Jonathan Carvalho, paciente com Linfoma de Hodgkin, precisa de uma biópsia cirúrgica por vídeo, mas o SUS e a assistência do trabalho não cobrem o procedimento. A cirurgia é delicada e de risco, exigindo essa abordagem.
A neurologista Dana Boering, no 1º Congresso Latino-Americano da WFNR, enfatizou a motivação e ambientes enriquecidos na reabilitação de lesões cerebrais, propondo inovações como música e tecnologia.