O Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas recomenda mamografia a partir dos 40 anos, destacando a importância do rastreamento contínuo após os 70 anos. A mamografia é crucial para a detecção precoce do câncer de mama.

A mamografia e o ultrassom são exames cruciais para a saúde das mamas, com indicações específicas. A mamografia, que utiliza radiação de baixa dose, é recomendada a partir dos 40 anos, enquanto o ultrassom, que não envolve radiação, pode ser realizado antes dessa idade. A mastologista Mônica Travassos Jourdan, vice-presidente da região Sudeste da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), destaca que a mamografia é essencial para detectar microcalcificações, que podem indicar tumores em estágios iniciais.
Ambos os exames são importantes não apenas para a detecção de câncer, mas também para diagnosticar outras condições, como nódulos benignos e mastites. Mulheres sem histórico familiar podem iniciar o acompanhamento com ultrassonografia por volta dos 25 anos. Para aquelas com histórico familiar, a mamografia deve começar dez anos antes do diagnóstico da mãe, ou seja, aos 30 anos, e o ultrassom é introduzido mais cedo.
No Brasil, as recomendações sobre a mamografia variam. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) sugere que o exame comece aos 50 anos, a cada dois anos, enquanto a SBM e o Colégio Brasileiro de Radiologia defendem o início aos 40 anos, anualmente. Nos Estados Unidos, o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas atualizou suas diretrizes, recomendando que a mamografia de rastreamento inicie aos 40 anos para mulheres de risco médio, com repetições a cada um ou dois anos.
A mamografia apresenta até 92% de sensibilidade, mas pode falhar em casos de mamas densas ou exames mal realizados. Quando associada ao ultrassom, a taxa de detecção aumenta para 94%. A mastologista Jourdan afirma que, após os 40 anos, a mamografia deve ser o exame principal, com o ultrassom atuando como complemento. Além disso, recomenda-se manter o rastreamento mesmo após os 70 anos, considerando que tumores em idades avançadas podem ser menos agressivos, mas ainda assim existem casos de tumores triplo negativos.
Embora a mamografia possa ser um exame doloroso, ela continua sendo a melhor ferramenta para a detecção precoce do câncer de mama. A mastologista enfatiza que garantir a mamografia anual para todas as mulheres a partir dos 40 anos é um objetivo a ser alcançado. A atualização das diretrizes e a conscientização sobre a importância desses exames são fundamentais para a saúde das mulheres.
Iniciativas que promovam o acesso a exames de rastreamento e a educação sobre saúde mamária são essenciais. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, garantindo que todas as mulheres tenham acesso a cuidados preventivos e diagnósticos adequados, contribuindo para a redução da mortalidade por câncer de mama.

O Wegovy (semaglutida) demonstrou reduzir em 37% o risco de morte cardiovascular e eventos relacionados em três meses, com efeitos que vão além da perda de peso. O estudo SELECT, com mais de 17 mil participantes, revela que a proteção cardiovascular inicia rapidamente, destacando a importância do tratamento precoce para pacientes com obesidade e doenças do coração.

A Anvisa aprovou a vacina contra chikungunya, desenvolvida pelo Butantan e Valneva, para adultos. O imunizante, já aprovado nos EUA e na UE, será adaptado para o SUS, priorizando regiões endêmicas.

Estudo recente indica que o suco de romã pode reduzir a glicemia em até 15 minutos, devido à presença de antioxidantes como antocianinas, oferecendo nova esperança no controle do diabetes tipo 2.

Cerca de um terço dos brasileiros acima de 35 anos apresenta gordura no fígado, segundo estudo da UFMG, UFRGS e USP, destacando a importância de hábitos saudáveis para a reversibilidade da condição.

O câncer de esôfago cresce no Brasil, com mais de 11 mil novos casos anuais, especialmente em homens acima de 50 anos. A morte de José Mujica em 2024 destacou a urgência do diagnóstico precoce.
O Brasil lançou a Frente Parlamentar pela Malária, com investimento de R$ 47 milhões para eliminar a doença até 2035, destacando uma redução de 25% nos casos em 2024. A iniciativa busca articular ações em saúde e pesquisa.