Homens com alta aptidão cardiorrespiratória apresentam até 40% menos risco de desenvolver câncer, segundo estudo do British Journal of Sports Medicine. A pesquisa, que acompanhou mais de 1 milhão de suecos, destaca a importância do exercício físico regular na prevenção da doença.
Um estudo recente publicado no British Journal of Sports Medicine revela que homens com alta aptidão cardiorrespiratória apresentam até 40% menos risco de desenvolver diversos tipos de câncer. A pesquisa destaca a importância do exercício físico regular não apenas para a saúde cardiovascular, mas também como uma estratégia eficaz na prevenção do câncer.
A aptidão cardiorrespiratória refere-se à capacidade do corpo de realizar atividades aeróbicas, como correr, nadar e pedalar, por longos períodos. Esse condicionamento físico reflete a eficiência do coração, pulmões e músculos em utilizar oxigênio durante o exercício. O estudo acompanhou mais de um milhão de homens suecos, com idade média de dezoito anos, durante mais de trinta anos.
Os pesquisadores analisaram dados como peso, altura, pressão arterial e força muscular, além do nível de aptidão cardiorrespiratória. Entre os mais de oitenta e quatro mil casos de câncer registrados, foi evidente que homens com baixo condicionamento físico apresentavam maior risco de desenvolver a doença. O grupo com pior desempenho físico também mostrou fatores de risco associados, como obesidade e condições socioeconômicas desfavoráveis.
Os resultados indicam uma redução significativa no risco de vários tipos de câncer entre homens com alto nível de aptidão cardiorrespiratória. Os dados mostram que o câncer de pulmão teve uma redução de 42%, seguido pelo câncer de fígado com 40% e câncer de esôfago com 39%. Outros tipos de câncer, como o de estômago e rim, também apresentaram reduções significativas.
Embora o estudo tenha encontrado um leve aumento no risco de câncer de próstata e câncer de pele não melanoma entre os indivíduos mais ativos, os pesquisadores sugerem que isso pode estar relacionado ao maior rastreamento e à exposição solar durante atividades ao ar livre. Apesar de ser um estudo observacional, os achados reforçam a importância da prática regular de exercícios como uma medida preventiva contra o câncer.
Essas descobertas ressaltam a necessidade de promover um estilo de vida ativo e saudável. Iniciativas que incentivem a prática de atividades físicas podem ter um impacto positivo na saúde da população. A união em torno de projetos que visem a promoção da saúde e bem-estar pode fazer a diferença na vida de muitos, contribuindo para a prevenção de doenças graves.
Pesquisadores da USP analisaram a sarcobesidade, revelando a ausência de critérios diagnósticos e sugerindo suplementação de taurina, modulação da microbiota intestinal e exercícios físicos como intervenções eficazes.
Isabel Veloso, influenciadora digital, anunciou remissão do Linfoma de Hodgkin, mas esclareceu que isso não é cura e seguirá em tratamento, incluindo imunoterapia e possível transplante de medula óssea.
O programa CNN Sinais Vitais destacou a importância do diagnóstico precoce do câncer infantil, com foco nos cânceres hematológicos, que são os mais comuns entre crianças. Especialistas alertam para a atenção a sintomas persistentes, como dores e inchaços, que podem atrasar o diagnóstico e comprometer a cura.
A nova diretriz da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) recomenda iniciar tratamento farmacológico para pacientes com IMC acima de 27, priorizando a adesão ao tratamento. O documento, apresentado no XXI Congresso Brasileiro de Obesidade, sugere o uso de medicamentos de alta potência, como semaglutida e tizerpatida, e destaca a importância de considerar comorbidades. A abordagem holística do tratamento visa não apenas a perda de peso, mas também a melhoria da qualidade de vida e a remissão de doenças associadas.
Médicos destacam a relevância do diagnóstico e tratamento do lipedema, uma condição crônica que afeta mulheres, com lipoaspiração específica e abordagem multidisciplinar para melhorar a qualidade de vida.
O Sistema Único de Saúde (SUS) incluirá o DIU hormonal como tratamento para endometriose, beneficiando mulheres que não podem usar anticoncepcionais combinados. A medida, aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), deve ser implementada em até 180 dias.