A Fiocruz alerta sobre aumento de mortalidade por influenza A em crianças e idosos, com apenas 32% de cobertura vacinal. Vinte e dois estados estão em alerta para síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

A nova edição do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgada nesta quinta-feira (29), aponta um aumento preocupante na mortalidade por influenza A, especialmente entre crianças de até dois anos e idosos. O relatório, que abrange o período de 18 de abril a 25 de maio, revela que os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) estão em níveis de incidência moderada a muito alta em diversas faixas etárias, incluindo jovens e adultos.
Os dados mostram que, enquanto as hospitalizações por vírus sincicial respiratório (VSR) estão apresentando sinais de queda em locais como São Paulo e Rio Grande do Norte, a influenza A continua a ser uma preocupação significativa. Em Mato Grosso do Sul e Pará, embora haja indícios de desaceleração no aumento de casos, a incidência ainda permanece alta.
Nas últimas quatro semanas, a prevalência dos casos positivos foi de 36,5% para influenza A, 0,9% para influenza B, 50,7% para VSR, 14,7% para rinovírus e 2,1% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a influenza A foi identificada em 72,5% dos casos positivos, destacando sua gravidade em relação a outros vírus respiratórios.
A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, enfatiza a importância da vacinação, que atualmente cobre apenas 32% do grupo de risco. O Ministério da Saúde recomenda que a vacina esteja disponível para todos, independentemente de pertencerem a grupos prioritários, e especialistas afirmam que a imunização é benéfica para todas as idades.
O aumento de SRAG está sendo observado em 22 dos 27 estados brasileiros, com a maioria apresentando níveis de alerta ou alto risco. As capitais também refletem essa tendência, com dezenove delas em situação de alerta, risco ou alto risco, indicando uma necessidade urgente de ação para conter a propagação do vírus.
Diante desse cenário alarmante, é fundamental que a sociedade se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a vacinação e a saúde pública. A união pode fazer a diferença na proteção de grupos vulneráveis, como crianças e idosos, que são os mais afetados por essa crise de saúde. Projetos que visem a conscientização e a imunização podem ser essenciais para reverter essa situação crítica.

O Ministério da Saúde anunciou um investimento de R$ 450 milhões em tecnologias de RNA para fortalecer o SUS, incluindo a criação do primeiro Centro de Competência em RNA mensageiro. A iniciativa visa acelerar a resposta a emergências sanitárias e consolidar a autonomia do Brasil em saúde pública.

Motociclista denuncia venda de água contaminada em bueiro no Rio de Janeiro. Vídeo revela garrafas armazenadas em esgoto, com presença de coliformes fecais.

Inteligência Artificial promete revolucionar diagnósticos neurológicos no SUS. A tecnologia pode reduzir a subjetividade e acelerar a análise de exames, beneficiando milhões que aguardam atendimento.

Mulheres apresentam sintomas de AVC mais sutis, como confusão mental e fadiga extrema, dificultando o diagnóstico. Reconhecer esses sinais é crucial para evitar sequelas graves.
Cresce o número de gestações em mulheres acima dos 40 anos no Brasil, com aumento de 59,98% entre 2010 e 2022, segundo o IBGE. Especialistas alertam para riscos e a necessidade de acompanhamento médico rigoroso.

Entre janeiro e março de 2024, o Brasil registrou 504 mortes por dengue, uma queda de 83,3% em relação ao ano anterior. Especialistas alertam para a gravidade da situação e a importância de reconhecer os sintomas da doença.