Fabiana Justus, influenciadora diagnosticada com leucemia mieloide aguda, relata sua experiência com menopausa induzida por tratamento, que pode ser temporária ou permanente. A condição afeta a fertilidade e exige monitoramento hormonal.

Menopausa precoce é uma condição que afeta cerca de 1% das mulheres antes dos 40 anos, conforme dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. As causas incluem doenças autoimunes, infecções, histórico familiar, cirurgias e tratamentos oncológicos. Recentemente, a influenciadora Fabiana Justus compartilhou sua experiência com a menopausa induzida após ser diagnosticada com leucemia mieloide aguda aos 37 anos.
Fabiana passou por um transplante de medula óssea em 2024 e revelou que há 70% de chances de a menopausa ser permanente. No entanto, existe uma possibilidade de 30% de recuperação da função ovariana após dois anos do transplante. Os medicamentos utilizados no tratamento oncológico podem induzir a menopausa como forma de proteger os ovários, levando a sintomas como ondas de calor e alterações de humor.
O hematologista Sergio Fortier, do Hospital São Camilo, explicou que os quimioterápicos convencionais atuam destruindo células em multiplicação, afetando também os ovários. Essa condição é um efeito colateral conhecido e está sendo estudada para desenvolver tratamentos menos tóxicos. A boa notícia é que, em alguns casos, a função ovariana pode se recuperar, embora não seja possível prever se isso ocorrerá.
Os sintomas da menopausa precoce são semelhantes aos da menopausa natural, que ocorre entre os 45 e 55 anos, mas a intensidade pode variar. A menopausa precoce pode ter impactos mais amplos, exigindo cuidados médicos desde cedo. Fortier destacou que existe um protocolo específico para pacientes transplantados, que inclui a dosagem hormonal e reposição hormonal, como no caso de Fabiana.
Para mulheres que ainda não iniciaram o tratamento, a vitrificação de óvulos é uma opção viável. Esse procedimento permite que os óvulos sejam coletados e armazenados antes da quimioterapia, possibilitando o uso futuro em fertilização in vitro. A preservação da fertilidade é uma questão importante, especialmente em tratamentos que visam salvar vidas.
É fundamental que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que ajudem mulheres em situações semelhantes. O apoio pode fazer a diferença na recuperação e na qualidade de vida dessas pacientes, promovendo um futuro mais esperançoso e saudável.
Hospital da Criança de Brasília celebra um ano da inclusão de medicamento para fibrose cística no SUS, que melhora a qualidade de vida dos pacientes e reduz a necessidade de transplante pulmonar. A nova medicação, que atua em nível celular, trouxe resultados significativos, como a redução de sintomas em 91,9% dos pacientes. A cerimônia contou com a presença de especialistas e familiares, destacando a importância do tratamento.
Centro Cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) passa por revitalização, aumentando de três para cinco salas operatórias e expandindo a sala de recuperação. Expectativa é de aumentar em 50% as cirurgias eletivas.

Um estudo da Universidade da Colúmbia Britânica revela que sinais de alerta da esclerose múltipla podem aparecer até 15 anos antes dos sintomas clássicos, como fadiga e problemas de saúde mental. A pesquisa, publicada na JAMA Network Open, destaca a importância de reconhecer esses sintomas precoces para possibilitar intervenções mais eficazes e melhorar o diagnóstico da doença.

O Brasil enfrenta queda de 6% nos exames de câncer de colo de útero, aumentando a mortalidade. A LifesHub alerta que a oferta de exames é insuficiente para atender a 70% das mulheres em risco, conforme recomenda a OMS.

Modelo Carol Ribeiro, diagnosticada com esclerose múltipla, destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento pelo SUS. Após meses de sintomas confusos, como falhas ao caminhar e cansaço extremo, ela finalmente buscou ajuda médica. A esclerose múltipla, uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, pode ser confundida com outras condições. O tratamento está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), essencial para controlar a progressão da doença.

Estudo revela que a má qualidade do sono está ligada à diminuição da reserva ovariana em mulheres, impactando a fertilidade. Pesquisadores alertam para a importância do sono na saúde reprodutiva feminina.