Hospital São Luiz Itaim adota inteligência artificial para otimizar a estimulação cerebral profunda em pacientes com Parkinson, melhorando a qualidade de vida e personalizando tratamentos.
O Hospital São Luiz Itaim, parte da Rede D’Or, adotou a inteligência artificial (IA) para otimizar o tratamento da Doença de Parkinson. Essa tecnologia possibilita uma personalização mais precisa da estimulação cerebral profunda, uma terapia indicada para casos avançados da doença. A técnica envolve a implantação de um dispositivo no cérebro que emite impulsos elétricos, modulando a atividade neural e controlando os sintomas. A IA potencializa os resultados, permitindo que eletrodos ultrafinos distribuam energia de forma direcionada.
Um mapa tridimensional da anatomia do paciente, gerado por IA, orienta o neurocirurgião na colocação e programação do equipamento. Essa abordagem pode reduzir em até oitenta por cento a rigidez e, em alguns casos, eliminar completamente os tremores, proporcionando até dez anos de qualidade de vida aos pacientes. Os estímulos podem ser ajustados ao longo do tratamento, atendendo às necessidades dinâmicas dos pacientes.
Alessandra Gorgulho, neurocirurgiã do Hospital São Luiz Itaim, destaca que, embora a técnica não interrompa a progressão da doença, ela pode reverter sintomas incapacitantes, oferecendo mais autonomia e qualidade de vida. O hospital também desenvolveu um protocolo de imagem específico, utilizando ressonância magnética de última geração para neurocirurgia funcional, maximizando a segurança assistencial.
A próxima inovação prevista é a estimulação em "closed loop", que ajustará automaticamente os impulsos elétricos ao longo do dia, conforme a variação dos sintomas. A Doença de Parkinson é a enfermidade neurológica que mais cresce no mundo, afetando cerca de dez milhões de pessoas globalmente, incluindo duzentas mil no Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Estudos indicam que até dois mil e cinquenta, esse número pode mais que dobrar. Embora a doença esteja associada ao envelhecimento, especialistas apontam a poluição ambiental, especialmente a exposição ao tricloroetileno (TCE), como um fator de risco. Pessoas com predisposição genética são ainda mais vulneráveis a esses fatores, e pesquisas estão sendo realizadas sobre a relação entre inseticidas rurais e o aumento dos casos de Parkinson.
Os primeiros sintomas da Doença de Parkinson, como tremores leves nas mãos, podem passar despercebidos, mas o diagnóstico precoce é crucial. A identificação rápida da doença permite intervenções mais eficazes, que podem incluir medicamentos, reabilitação e cirurgia. Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que visem melhorar a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias.
Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acredita que Brasil pode liderar globalmente no combate ao câncer, destacando a colaboração entre setores e a importância da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer.
Câncer colorretal cresce 79% em jovens até 50 anos no Brasil, com estilo de vida como principal fator. O câncer colorretal, terceiro mais comum no Brasil, apresenta um aumento alarmante de diagnósticos entre jovens. Um estudo indica que fatores de estilo de vida são responsáveis por 90% dos casos. A prevenção é essencial, com recomendações para hábitos saudáveis e atenção a sintomas iniciais.
Casos de febre oropouche saltaram de 833 em 2023 para 13.721 em 2024, com mortes. Pesquisadores alertam que eventos climáticos, como o El Niño, impulsionam a disseminação do vírus.
Modelo Carol Ribeiro, diagnosticada com esclerose múltipla, destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento pelo SUS. Após meses de sintomas confusos, como falhas ao caminhar e cansaço extremo, ela finalmente buscou ajuda médica. A esclerose múltipla, uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, pode ser confundida com outras condições. O tratamento está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), essencial para controlar a progressão da doença.
No Distrito Federal, foram registrados 23 casos do sorotipo 3 da dengue em 2024, levando a Secretaria de Saúde a intensificar ações de combate, incluindo um novo inseticida e aumento no número de agentes de saúde.
A International Diabetes Federation reconheceu o diabetes relacionado à desnutrição como "diabetes tipo 5". Especialistas se reúnem para desenvolver diretrizes de diagnóstico e tratamento.