Ministério da Saúde intensifica ações contra dengue em 80 municípios de sete estados, criando centros de hidratação e vacinando adolescentes para conter a epidemia.
O Ministério da Saúde anunciou, no dia 8 de abril de 2025, que intensificará ações em 80 municípios de sete estados brasileiros para combater a dengue, que tem registrado um aumento alarmante de casos e mortes. A mobilização incluirá a criação de 150 centros de hidratação, cada um com 100 leitos, e a vacinação de adolescentes que ainda não receberam a imunização completa. A iniciativa visa evitar complicações graves da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
O estado de São Paulo é o mais afetado, com 55 municípios na lista de ações. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão, destacou a importância da hidratação, afirmando que "na dengue, a hidratação é a diferença entre a vida e a morte". A campanha também se concentrará em adolescentes de 10 a 14 anos, que são o público-alvo da vacinação com a vacina Qdenga, desenvolvida pelo laboratório Takeda.
Os dados epidemiológicos indicam que São Paulo lidera em casos prováveis, com mais de 521 mil registros e 397 mortes. O surto é agravado pela circulação do sorotipo 3, que não era visto no Brasil há mais de 15 anos, e pelo sorotipo 2, que está relacionado ao aumento de infecções. A secretária também mencionou que a vacinação e a busca ativa por adolescentes não vacinados são essenciais para controlar a situação.
A mobilização se estenderá a outros estados, incluindo Paraná, Bahia, Pará, Goiás, Acre e Rio Grande do Norte. A escolha dos municípios foi baseada na ocorrência de mais de 50 casos por 100 mil habitantes e na população de mais de 80 mil habitantes, visando evitar a sobrecarga no sistema de saúde. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatizou a importância da ciência no enfrentamento da dengue e a necessidade de ouvir especialistas para tomar decisões.
Além do atendimento aos pacientes, a atualização das Diretrizes Nacionais para a Prevenção e o Controle das Arboviroses Urbanas será fundamental. A população também desempenha um papel crucial no combate aos criadouros do mosquito, já que 80% dos focos estão nos domicílios. O presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Hisham Mohamad Hamida, ressaltou a importância de dedicar dez minutos para eliminar esses focos.
Com o aumento dos casos de dengue, a união da sociedade é essencial para apoiar iniciativas que ajudem a população vulnerável. Projetos que visem a prevenção e o tratamento da dengue podem fazer a diferença na vida de muitas pessoas afetadas pela doença. A mobilização social é um passo importante para garantir que todos tenham acesso aos cuidados necessários e à informação adequada sobre a dengue.
O Brasil incorporou o Zolgensma ao SUS para tratar a atrofia muscular espinhal em crianças, com investimento de R$ 959 milhões e monitoramento por cinco anos. O tratamento, considerado o mais caro do mundo, atenderá 137 pacientes com AME tipo 1, priorizando crianças até seis meses. As primeiras aplicações ocorreram em Brasília e Recife, com acompanhamento clínico rigoroso.
No Distrito Federal, foram registrados 23 casos do sorotipo 3 da dengue em 2024, levando a Secretaria de Saúde a intensificar ações de combate, incluindo um novo inseticida e aumento no número de agentes de saúde.
A deficiência de ômega 3 pode ser um fator subestimado em problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade. Estudos recentes indicam que a suplementação de EPA pode aliviar sintomas depressivos, ressaltando a importância desse nutriente para o bem-estar emocional. A ingestão de peixes ricos em ômega 3 e a suplementação são recomendadas para manter a saúde mental.
Um levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia revelou um aumento de 63% nos exames de glaucoma no SUS entre 2019 e 2024, destacando desigualdade regional. O Dia Nacional do Combate ao Glaucoma será celebrado em 26 de maio, com transmissão ao vivo no evento "24 horas pelo glaucoma".
Pesquisa Datafolha revela que 62% dos brasileiros se preocupam com a esteatose hepática, mas 24% desconhecem os métodos de diagnóstico. A falta de informação pode levar a crenças em tratamentos não comprovados.
Estudo revela que brasileiros perdem em média 5,89 minutos de vida por porção de alimentos, com biscoitos recheados e carnes suínas sendo os mais prejudiciais. Pesquisadores da USP e UERJ destacam a necessidade de uma dieta equilibrada.