A Fiocruz e a Hemobrás firmaram uma parceria para desenvolver um teste molecular que detectará hepatite A e Parvovírus B19 no plasma humano, com entrega prevista em doze meses. Essa iniciativa visa aumentar a biossegurança na produção de hemoderivados no Brasil, garantindo a qualidade dos medicamentos essenciais para diversas condições de saúde.
A Fiocruz e a Hemobrás firmaram uma parceria nesta quarta-feira, 30 de julho de 2025, para desenvolver um teste molecular que detectará hepatite A e Parvovírus B19 no plasma humano. O novo exame, que utilizará a tecnologia de amplificação de ácidos nucleicos (NAT), será totalmente nacional e baseado na tecnologia já empregada pela Fiocruz no teste NAT Plus, que identifica HIV, hepatites B e C, e malária.
O kit, denominado NAT Plasma Hemobrás, visa aumentar a biossegurança e o controle de qualidade na produção de hemoderivados no Brasil. Esses medicamentos são essenciais em situações de infecção, queimaduras graves, sangramentos, hemofilia e doenças autoimunes, como a síndrome de Guillain-Barré. O Sistema Único de Saúde (SUS) coletou mais de 3,2 milhões de bolsas de sangue em 2023, e parte desse material é utilizada na produção de hemoderivados a partir do plasma excedente das doações.
Com a implementação do novo teste, será possível rastrear grandes volumes de plasma e eliminar unidades contaminadas antes que sejam utilizadas na produção de medicamentos. Isso representa uma significativa redução do risco de transmissão viral por meio de imunoglobulinas e outros derivados do sangue. A Fiocruz, através do Instituto Bio-Manguinhos, lidera a parte técnica do projeto, que tem previsão de execução de doze meses, com entregas programadas ao longo de cada etapa.
Essa colaboração também fortalece o Complexo Econômico-Industrial da Saúde, ampliando a autonomia do Brasil na produção de insumos estratégicos. A Hemobrás, que deve iniciar a produção dos primeiros medicamentos para o SUS em 2025, se junta à Fiocruz em um esforço conjunto para garantir a segurança e a qualidade dos hemoderivados disponíveis no país.
O desenvolvimento desse teste é um passo importante para a saúde pública brasileira, especialmente em um contexto onde a demanda por hemoderivados é crescente. A parceria entre as duas instituições é um exemplo de como a inovação e a colaboração podem contribuir para a melhoria dos serviços de saúde no Brasil.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a união em torno de projetos de saúde pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas. O fortalecimento da produção nacional de insumos e medicamentos é fundamental para garantir a segurança e a qualidade dos tratamentos disponíveis para a população.
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