O Ministério da Saúde ampliou a vacinação contra a gripe para toda a população devido ao aumento de casos graves. A cobertura vacinal atual é de apenas 32%, e estados como São Paulo e Amazonas já adotaram a medida.

A gripe, causada pelo vírus influenza A, está se espalhando pelo Brasil, gerando preocupação devido ao aumento de casos graves. Segundo o boletim Infogripe da Fiocruz, o influenza A é responsável por 72,5% dos óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), uma condição que causa dificuldade respiratória. A vacinação é a principal forma de prevenção, e o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina gratuitamente todos os anos, inicialmente para 20 grupos prioritários, como idosos e crianças.
O Ministério da Saúde, diante do aumento precoce de casos, recomendou a ampliação da vacinação para toda a população. Estados como São Paulo e Amazonas já adotaram essa medida. A meta do ministério é atingir 90% do público-alvo, mas a cobertura vacinal atual é de apenas 32%. A orientação visa aumentar a proteção contra os vírus respiratórios que circulam no país, especialmente em períodos de baixas temperaturas.
Além de São Paulo e Amazonas, outros estados, como Bahia, Paraná e Pernambuco, também liberaram a vacinação para todos. No Rio de Janeiro, a medida foi adotada no município. Para aqueles que não pertencem aos grupos prioritários e desejam se vacinar, a rede privada é uma alternativa. Especialistas recomendam que todos, independentemente da idade, se vacinem para reduzir a probabilidade de infecção e casos graves.
O infectologista Celso Granato destaca que, embora as complicações graves sejam mais comuns em pessoas vulneráveis, adultos jovens e saudáveis também podem evoluir mal com a doença. A vacinação ajuda a evitar afastamentos do trabalho, que podem comprometer a produtividade. Além da vacina, medidas como lavar as mãos frequentemente e evitar aglomerações são essenciais para a prevenção.
Sobre a vacina, é importante esclarecer que ela é feita com vírus inativado, não causando a doença. Reações leves podem ocorrer, mas são passageiras. A vacina do SUS é trivalente, enquanto a da rede privada é quadrivalente, incluindo uma cepa adicional do influenza B. A eficácia da vacina varia entre 40% e 60%, sendo mais eficaz na prevenção de formas graves da doença, especialmente em grupos vulneráveis.
A vacinação é fundamental para proteger a saúde pública, e a maioria das pessoas não apresenta sintomas relevantes após a aplicação. A principal contraindicação é para aqueles que já tiveram reações alérgicas graves a doses anteriores. Em tempos de aumento de casos de gripe, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar da população.

Pacientes com esclerose múltipla enfrentam desabastecimento do fumarato de dimetila, essencial para o tratamento. O Ministério da Saúde promete novas entregas, mas muitos estados ainda carecem do medicamento.

O Ministério da Saúde lançou o programa Agora Tem Especialistas, com 1.700 vagas para médicos, visando reduzir a espera por atendimentos no SUS e aprimorar a formação profissional. As inscrições vão até 28 de julho.

Cidades brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro, recomendam o uso de máscaras devido ao aumento de síndromes respiratórias, destacando a importância da vacinação contra a gripe. A proteção é essencial, especialmente para grupos vulneráveis.

Estudo da UFRGS e HCPA revela que mais de 500 mil brasileiros com 50 anos ou mais têm Doença de Parkinson, com previsão de 1,2 milhão até 2060, exigindo um plano nacional de enfrentamento.

Estudo revela que smartwatches aumentam em até dez vezes a adesão a exercícios em adultos com diabetes tipo 2, superando barreiras como falta de motivação e apoio. A tecnologia vestível se mostra eficaz na promoção de hábitos saudáveis.

A pesquisa do SindHosp revela um aumento alarmante nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e outras doenças em São Paulo, com baixa adesão à vacinação contra a gripe. O levantamento, realizado entre 6 e 16 de junho, mostrou que 64% dos hospitais reportaram aumento nas internações em UTIs e 74% nos atendimentos de emergência. O presidente do SindHosp, Francisco Balestrin, destaca a urgência da vacinação, que atualmente atinge apenas 35% da população. O surto de SRAG começou mais cedo este ano, o que pode agravar a situação, especialmente entre crianças e idosos.