Saúde e Ciência

Rio de Janeiro registra mais duas mortes por febre oropouche e totaliza três óbitos em 2023

O Rio de Janeiro confirmou mais duas mortes por febre oropouche, totalizando três óbitos em 2023. As vítimas, de 34 e 23 anos, eram de Macaé e Paraty, e não houve novos casos desde então.

Atualizado em
May 22, 2025
Clock Icon
3
min
Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito do mangue - Maria Luiza Felippe Bauer/Instituto Oswaldo Cruz

O estado do Rio de Janeiro confirmou mais duas mortes por febre oropouche, totalizando três óbitos em 2023. As vítimas, duas mulheres de 34 e 23 anos, residiam em Macaé e Paraty, respectivamente. Ambas apresentaram sintomas em março, foram internadas, mas não sobreviveram. Apesar da gravidade, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) considera os casos isolados. Desde então, não houve novos registros de internações ou óbitos relacionados à doença nas localidades mencionadas.

As amostras das vítimas foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Com os novos óbitos, o número total de mortes por febre oropouche no estado chega a três neste ano. Até o momento, a SES-RJ confirmou mil quinhentos e oitenta e um casos da doença. A febre oropouche é uma arbovirose transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim.

A transmissão ocorre quando o mosquito pica um animal infectado e, posteriormente, uma pessoa saudável. O ciclo de transmissão da febre oropouche é dividido em silvestre, onde primatas são os principais hospedeiros, e urbano, onde os humanos são os mais afetados. Os sintomas incluem dor de cabeça, dor muscular, náuseas e diarreia, geralmente durando de cinco a sete dias.

Atualmente, não existe tratamento específico ou vacina para a febre oropouche. O manejo é sintomático, com repouso e acompanhamento médico. A prevenção é fundamental e envolve evitar áreas com alta concentração de mosquitos, usar roupas protetoras e aplicar repelente na pele exposta.

Além disso, é importante manter os ambientes limpos, eliminando possíveis criadouros de mosquitos, como água parada. A instalação de telas em portas e janelas também é uma medida eficaz para evitar a entrada de insetos. As autoridades de saúde locais devem ser seguidas em caso de registros da doença na região.

Neste contexto, a união da sociedade pode ser crucial para apoiar iniciativas que ajudem a combater a febre oropouche e a promover a saúde pública. Projetos que visem a conscientização e a prevenção podem fazer a diferença na vida de muitos, especialmente em áreas afetadas pela doença.

Folha de São Paulo
Quero ajudar

Leia mais

Anvisa aprova Kisunla, primeiro medicamento para Alzheimer em estágio inicial no Brasil
Saúde e Ciência
Clock Icon
3
min
Anvisa aprova Kisunla, primeiro medicamento para Alzheimer em estágio inicial no Brasil
News Card

A Anvisa aprovou o Kisunla (donanemabe) para Alzheimer leve, com eficácia comprovada. O medicamento, da Eli Lilly, reduz placas de beta-amiloide no cérebro, mas apresenta contraindicações e efeitos colaterais.

Espiritualidade ativa pode ser a chave para melhorar a saúde física e emocional, aponta estudo recente
Saúde e Ciência
Clock Icon
3
min
Espiritualidade ativa pode ser a chave para melhorar a saúde física e emocional, aponta estudo recente
News Card

Um estudo recente na revista Plos One revela que práticas espirituais podem prever boa saúde física, especialmente em idosos, desafiando a ideia de que a saúde precede a espiritualidade. A pesquisa, que acompanhou mais de três mil americanos, sugere que o engajamento religioso está associado a melhores condições de saúde, principalmente entre os mais velhos. Especialistas ressaltam a importância da espiritualidade no tratamento, mas alertam para o equilíbrio entre fé e terapia médica.

Carla Prata compartilha sua luta contra a miastenia gravis e busca apoio para quem enfrenta a doença
Saúde e Ciência
Clock Icon
3
min
Carla Prata compartilha sua luta contra a miastenia gravis e busca apoio para quem enfrenta a doença
News Card

Carla Prata, apresentadora e ex-bailarina, compartilha seu diagnóstico de miastenia gravis nas redes sociais, buscando apoio e informação para quem enfrenta a doença.

Paciente oncológico enfrenta dificuldades para realizar biópsia cirúrgica por vídeo devido à falta de cobertura do SUS
Saúde e Ciência
Clock Icon
3
min
Paciente oncológico enfrenta dificuldades para realizar biópsia cirúrgica por vídeo devido à falta de cobertura do SUS
News Card

Jonathan Carvalho, paciente com Linfoma de Hodgkin, precisa de uma biópsia cirúrgica por vídeo, mas o SUS e a assistência do trabalho não cobrem o procedimento. A cirurgia é delicada e de risco, exigindo essa abordagem.

Quinoa se destaca na pesquisa como aliada no controle da glicemia e prevenção do diabetes tipo 2
Saúde e Ciência
Clock Icon
3
min
Quinoa se destaca na pesquisa como aliada no controle da glicemia e prevenção do diabetes tipo 2
News Card

Estudo da Universidade Aberta da Catalunha aponta que a quinoa pode reduzir picos glicêmicos e retardar a progressão do diabetes tipo 2 em idosos com pré-diabetes, destacando seus benefícios nutricionais.

Novas diretrizes do CFM ampliam acesso à cirurgia bariátrica para pessoas com IMC entre 30 e 35 e adolescentes a partir de 14 anos
Saúde e Ciência
Clock Icon
3
min
Novas diretrizes do CFM ampliam acesso à cirurgia bariátrica para pessoas com IMC entre 30 e 35 e adolescentes a partir de 14 anos
News Card

O Conselho Federal de Medicina (CFM) atualizou as normas para cirurgia bariátrica, permitindo o procedimento para pessoas com IMC entre 30 e 35 e adolescentes a partir de 14 anos com IMC acima de 40. Essa mudança amplia o acesso e se baseia em estudos que comprovam a segurança e eficácia da cirurgia em um público mais amplo.