Pequenas operadoras de saúde no Brasil estão investindo em prevenção, desafiando o modelo tradicional que destina apenas 0,25% do faturamento a essas iniciativas, com resultados positivos em redução de custos e internações.

Historicamente, os investimentos em políticas de prevenção de saúde por planos de saúde no Brasil têm sido baixos, com apenas 0,25% do faturamento destinado a essas iniciativas em 2022. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revelam que, dos quase R$ 350 bilhões arrecadados pelas operadoras no ano passado, esse percentual representa o menor patamar desde 2018. Apesar disso, pequenas operadoras estão desafiando o modelo tradicional, investindo mais em prevenção e obtendo resultados positivos, como a redução de internações e custos.
A prevenção de doenças, por meio da redução de fatores de risco e do monitoramento do histórico familiar, é tão benéfica quanto a identificação precoce de enfermidades. Essa abordagem não apenas melhora a saúde dos usuários, mas também é financeiramente vantajosa para os sistemas de saúde, ao diminuir atendimentos e internações. No entanto, a adesão das operadoras a programas de promoção da saúde e prevenção de doenças é voluntária, o que limita o avanço dessas iniciativas.
Antônio Britto, diretor-executivo da Anahp, destaca que operadoras que oferecem planos coletivos empresariais perdem, em média, um terço dos usuários anualmente, devido à migração para outros planos em busca de custos mais baixos. Ele aponta que essa situação é uma falha regulatória. Em contrapartida, iniciativas de pequenas operadoras, como a SulAmérica e a Bradesco Saúde, mostram que investimentos em programas de saúde podem resultar em diminuição significativa de internações e absenteísmo.
A SulAmérica, por exemplo, investiu R$ 2,9 milhões em programas de prevenção em 2023, representando apenas 0,008% de suas receitas. A operadora oferece ações voltadas para grupos específicos, como idosos e doenças crônicas. Já a Bradesco Saúde aplicou R$ 12 milhões em programas de atenção à saúde, o que equivale a 0,03% de suas receitas, mas resultou em uma redução de 47% na frequência de internações entre os usuários envolvidos.
Além das operadoras, empresas também buscam estimular a prevenção. O Hospital Sírio-Libanês, por exemplo, desenvolve programas personalizados para empresas, atendendo a 400 mil trabalhadores. Essas iniciativas não apenas melhoram a saúde dos funcionários, mas também impactam positivamente nas negociações de reajustes com as operadoras. A operadora Alice, com ações preventivas, conseguiu manter um aumento médio de 10,54% nos contratos de PMEs, abaixo da média do setor.
Essas experiências demonstram que a saúde preventiva é um caminho viável e necessário. A união de esforços entre operadoras, empresas e usuários pode transformar o cenário atual. Projetos que incentivem a saúde preventiva devem ser apoiados pela sociedade civil, pois podem fazer a diferença na vida de muitos. A mobilização em torno dessas iniciativas é crucial para garantir um futuro mais saudável e sustentável para todos.

Pesquisadores da USP descobriram nove microRNAs desregulados que ligam diabetes tipo 2 ao câncer de mama, abrindo novas possibilidades para terapias e biomarcadores em pacientes diabéticos. Essa conexão revela a importância dos microRNAs na regulação de processos biológicos e no prognóstico do câncer, destacando a necessidade de mais estudos para entender suas interações.

Estudo da Cleveland Clinic revela que jovens com câncer colorretal apresentam altos níveis de metabólitos da carne vermelha, indicando uma relação entre dieta e a doença. A pesquisa destaca a importância de hábitos alimentares saudáveis na prevenção.
Palestra no Hospital Regional de Ceilândia discute prevenção do HTLV em gestantes. O evento, promovido pelo Comitê de Transmissão Vertical, enfatizou a importância do diagnóstico precoce e medidas preventivas para evitar a transmissão do vírus de mãe para filho.

O hospital Mont Serrat, em Salvador, é o primeiro do SUS voltado para cuidados paliativos, oferecendo um ambiente humanizado e acolhedor para pacientes com doenças graves. A instituição prioriza a qualidade de vida e o conforto, com uma abordagem centrada na família e no alívio do sofrimento.

Câncer colorretal cresce entre jovens, com obesidade e álcool como fatores principais. Aumento de casos exige atenção e diagnóstico precoce para tratamento eficaz.

A insônia afeta mais de setenta por cento da população brasileira, e a musculação surge como uma solução eficaz, melhorando a qualidade do sono e reduzindo a ansiedade, segundo estudos recentes.