O Ministério da Saúde destina R$ 100 milhões para atendimento de crianças com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e promove Dia D de vacinação contra a gripe em 10 de maio de 2025. A medida visa conter o aumento de casos, especialmente entre os pequenos, e reforçar a imunização em todo o país.

O Brasil enfrenta um aumento significativo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente entre crianças, com destaque para o vírus sincicial respiratório (VSR) e infecções por influenza. Em resposta a essa situação, o Ministério da Saúde anunciou um incentivo de R$ 100 milhões para o atendimento de crianças no Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria que regulamenta esse repasse foi publicada no Diário Oficial da União.
De acordo com dados do boletim Infogripe da Fiocruz, em 2025, foram registrados 45.228 casos de SRAG, com 42,9% apresentando resultado positivo para algum vírus respiratório. O VSR foi responsável por 38,4% dos casos, seguido por rinovírus (27,9%), covid-19 (20,7%), influenza A (11,2%) e influenza B (1,6%). O aumento das hospitalizações é mais evidente entre crianças pequenas e idosos.
Como parte das medidas de combate à SRAG, o Ministério da Saúde realizará um Dia D de vacinação contra a gripe em todo o país no dia 10 de maio. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância da vacinação, afirmando que a imunização pode reduzir em até 60% os casos graves e óbitos. A distribuição das vacinas contra a gripe começou em março, com a aquisição de 73,6 milhões de doses para 2025.
O incentivo financeiro de R$ 100 milhões, estabelecido pela Portaria nº 6.914/2025, será destinado ao custeio do atendimento a crianças com SRAG no SUS. Estados, municípios e o Distrito Federal poderão acessar esses recursos mediante a declaração de emergência em saúde pública. O repasse será realizado na modalidade fundo a fundo, facilitando o acesso aos recursos necessários.
O boletim InfoGripe também revelou que o VSR lidera os casos de SRAG, com um aumento mais acentuado entre crianças de até dois anos, especialmente nas regiões Centro-Sul, Norte e Nordeste. Entre adultos e idosos, as hospitalizações por influenza A estão em crescimento, com destaque para os estados do Amazonas, Mato Grosso do Sul e Pará, que apresentam níveis de incidência moderada a alta.
Nessa situação crítica, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a proteção e o atendimento das crianças afetadas. Projetos que promovam a saúde e a prevenção de doenças respiratórias devem ser estimulados, garantindo que todos tenham acesso aos cuidados necessários e contribuindo para a redução dos impactos da SRAG no Brasil.

Brasil busca certificação da OPAS/OMS para eliminar transmissão vertical do HIV, com taxas abaixo de 2% e incidência em crianças abaixo de 0,5 por mil nascidos vivos. O ministro Alexandre Padilha destaca a importância dessa conquista.

A Anvisa aprovou a primeira vacina contra chikungunya, e o Ministério da Saúde solicitará sua inclusão no SUS. O imunizante, desenvolvido pela Valneva com o Instituto Butantan, é seguro e de dose única.

Desde 1º de julho, crianças de 12 meses no Brasil recebem a vacina meningocócica ACWY, que amplia a proteção contra quatro sorogrupos da bactéria Neisseria meningitidis, substituindo a dose de reforço da vacina C. A medida, anunciada pelo Ministério da Saúde, visa prevenir surtos de meningite, especialmente do sorogrupo W, que tem mostrado aumento em algumas regiões. A vacina é segura e essencial para reduzir a incidência da doença, que pode ser letal e deixar sequelas graves.

Diabéticos têm até cinco vezes mais risco de capsulite adesiva, destacando a importância do controle glicêmico. Essa condição, conhecida como "ombro congelado", causa dor intensa e limita a mobilidade, afetando a qualidade de vida. A inflamação das articulações está ligada à hiperglicemia crônica e outros fatores como neuropatia e problemas circulatórios. Medidas preventivas incluem alimentação saudável e exercícios regulares.

Editais de credenciamento foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal, visando ampliar procedimentos cirúrgicos em especialidades como oftalmologia e coloproctologia. A iniciativa, aprovada pelo Conselho de Saúde do DF, beneficiará pacientes com condições como catarata e hemorróidas, garantindo acompanhamento pré e pós-operatório.

Estudo de 22 anos com 82 mil mulheres revela que o consumo elevado de carne vermelha aumenta em 56% o risco de endometriose, destacando a importância da dieta na prevenção da doença. A pesquisa, publicada no Journal of Obstetrics & Gynecology, reforça a necessidade de hábitos alimentares saudáveis para a saúde feminina.