Avanços no diagnóstico e tratamento do câncer de pulmão foram destacados pelo cirurgião torácico Julio Mott, que alertou sobre os riscos do tabagismo e vapes, enfatizando a importância de exames regulares para a detecção precoce.

O cirurgião torácico e diretor do Hospital Brasília, Julio Mott, abordou os recentes avanços no diagnóstico e tratamento do câncer de pulmão durante uma entrevista ao CB.Saúde, uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília. Ele enfatizou a importância de exames regulares, especialmente para aqueles com histórico de tabagismo, já que aproximadamente 85% dos casos da doença estão relacionados ao fumo. Mott também alertou sobre os riscos associados ao uso de vapes, que têm se tornado populares entre os jovens.
O câncer de pulmão frequentemente não apresenta sintomas nas fases iniciais, tornando a detecção precoce crucial. Os sinais mais comuns, como tosse persistente, falta de ar e dor no peito, geralmente surgem em estágios avançados da doença. Para fumantes e ex-fumantes, a recomendação é realizar exames de rastreamento, como a tomografia de baixa dose, para aumentar as chances de cura.
O impacto do diagnóstico precoce é significativo. Quando o câncer é identificado em um estágio inicial, as chances de cura aumentam, muitas vezes permitindo que o tratamento seja realizado apenas por meio de cirurgia. Infelizmente, a maioria dos diagnósticos ainda ocorre em estágios avançados, quando a cura é inviável e o foco se torna o controle da doença.
O tabagismo continua sendo o principal causador do câncer de pulmão, com mais de setenta substâncias cancerígenas presentes no cigarro. Mott destacou que não existe um "uso seguro" do tabaco, e mesmo fumantes ocasionais estão em risco. Ele também criticou a ideia de que cigarros eletrônicos são uma alternativa segura, afirmando que esses dispositivos liberam substâncias tóxicas que podem aumentar o risco de câncer.
Nos últimos anos, as técnicas cirúrgicas para tratar o câncer de pulmão evoluíram significativamente. Mott mencionou que, atualmente, é possível realizar cirurgias minimamente invasivas, que permitem uma recuperação mais rápida e menos complicações. Pacientes podem ter alta no mesmo dia da cirurgia, ao contrário de anos atrás, quando procedimentos exigiam longos períodos de internação.
Essas informações ressaltam a necessidade de ações coletivas para promover a conscientização sobre a prevenção do câncer de pulmão e a importância do diagnóstico precoce. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a educação e a saúde pública, ajudando a reduzir a incidência dessa doença devastadora.

A Telavita se destaca como a primeira empresa de telessaúde da América Latina a obter a acreditação da American Accreditation Commission International (AACI), promovendo cuidados emocionais de qualidade. A conquista, que resulta de rigorosa avaliação, reflete o compromisso da empresa com a segurança e eficácia no atendimento, especialmente em um Brasil onde mais de 30% dos trabalhadores enfrentam ansiedade. Com a recente expansão e a adoção de inovações tecnológicas, a Telavita já atende mais de 100 empresas, demonstrando impacto positivo na saúde mental dos colaboradores.

Um relatório da Fiocruz revela que reduzir em 20% o consumo de álcool no Brasil poderia evitar 10.400 mortes anuais e economizar R$ 2,1 bilhões em produtividade. A pesquisa destaca a urgência de políticas tributárias para conter o consumo.

A Anvisa incluiu o mitotano na lista de importação excepcional, facilitando o acesso ao tratamento de câncer adrenal no Brasil. A medida elimina a necessidade de aprovação prévia para novos pedidos.

A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda rastreio de diabetes tipo 2 a partir dos 35 anos, devido ao aumento de casos precoces. Novos critérios e exames visam diagnóstico mais eficaz e prevenção.

Palestra no Hospital Regional de Ceilândia destaca prevenção ao HTLV em gestantes. Profissionais de saúde discutem diagnóstico precoce e acolhimento adequado.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal ampliou a oferta de leitos de UTI, agora com 60 unidades disponíveis, após a contratação de mais 30 leitos no Hospital Ortopédico, totalizando R$ 66,2 milhões. Essa ação visa atender à crescente demanda por cuidados intensivos no Sistema Único de Saúde (SUS).