Mais de 163 mil crianças e adolescentes foram vacinados contra a dengue no Distrito Federal, mas a cobertura ainda é baixa, com 59,7% para a primeira dose e 29,5% para a segunda. O Brasil é pioneiro na vacinação pelo SUS.
Desde fevereiro de 2022, a vacina contra a dengue está disponível nas Salas de Vacina do Distrito Federal, visando proteger crianças e adolescentes de dez a quatorze anos. Até agora, mais de 163 mil jovens já foram vacinados, mas a cobertura vacinal ainda é considerada baixa, com apenas 59,7% para a primeira dose e 29,5% para a segunda dose.
O Brasil se destaca como o primeiro país do mundo a oferecer a vacina contra a dengue pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O imunizante, que previne as formas graves da doença causada pelo mosquito Aedes aegypti, foi incorporado ao SUS em dezembro de 2023 e é aplicado em duas doses, com um intervalo de noventa dias entre elas.
Para receber a vacina, é necessário que a criança ou adolescente compareça a uma das salas de vacina do DF, acompanhado de um responsável e portando documento de identificação e a caderneta de vacinação. A Secretaria de Saúde do DF orienta que, se a criança for diagnosticada com dengue, deve-se aguardar seis meses para iniciar a vacinação. Caso a infecção ocorra após a primeira dose, a segunda deve ser mantida, respeitando um intervalo de trinta dias.
A vacinação não é recomendada para indivíduos com imunodeficiência, incluindo aqueles em tratamento imunossupressor, com HIV sintomático ou com função imunológica comprometida. Além disso, mulheres grávidas ou em fase de amamentação também não devem receber o imunizante.
Embora a vacina represente um avanço significativo na proteção da população, o controle do mosquito Aedes aegypti continua sendo a principal estratégia de prevenção contra a dengue e outras arboviroses urbanas, como chikungunya e vírus Zika. Medidas como eliminar focos de água parada e manter os ambientes limpos são essenciais para combater a proliferação do vetor.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença, promovendo iniciativas que ajudem a aumentar a cobertura vacinal e a conscientização sobre a importância do combate ao mosquito. Projetos que incentivem a vacinação e a educação em saúde são fundamentais para proteger nossas crianças e adolescentes.
O Ministério da Saúde anunciou a inclusão de dois novos tratamentos hormonais para endometriose no SUS: o DIU-LNG e o desogestrel, após recomendação do Conitec. A implementação depende da atualização de protocolos.
Medicamentos como Ozempic, Wegovy e Mounjaro são eficazes na perda de peso, mas requerem acompanhamento multidisciplinar ao serem interrompidos para evitar o efeito rebote. Especialistas destacam a importância de nutricionistas e psicólogos nesse processo, já que a obesidade é uma doença crônica que demanda cuidados contínuos.
O Dia Mundial da Hemofilia, em 17 de abril, destaca a importância do tratamento no DF. O ambulatório da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) oferece suporte a 910 pacientes, com equipe multiprofissional e facilidades para aplicação de medicamentos em casa.
A neurologista Dana Boering, no 1º Congresso Latino-Americano da WFNR, enfatizou a motivação e ambientes enriquecidos na reabilitação de lesões cerebrais, propondo inovações como música e tecnologia.
Copa D’Or, hospital de referência em Copacabana, completa 25 anos e se destaca em transplantes de pulmão, com 18 procedimentos realizados em 2023. A expansão da UTI Casa do Pulmão está prevista para o segundo semestre.
Neste sábado (10), mais de cem Unidades Básicas de Saúde no Distrito Federal foram mobilizadas para o Dia D de vacinação contra a gripe, destacando a importância da imunização para a saúde pública. O secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatizaram que a vacinação é essencial para reduzir complicações respiratórias e salvar vidas. A campanha abrange grupos prioritários, incluindo crianças, idosos e gestantes, e outros imunizantes também estarão disponíveis.